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Relatos Da Volta

Marco Lima

Letra

    Adeus às cruzes dos potros
    E minha vida na espora
    No braço que me sustenta
    Com escarcéu campo afora
    Adeus ao galpão antigo
    Com aroma da maçanilha
    Ao ritual da ave-maria
    Ao velho rádio de pilha
    Adeus ao meu bichará
    Com a lã crua, no ideal
    E o rufo lá no potreiro
    Do meu baio ainda bagual

    (Como era simples meu mundo
    Na voz de algum payador
    Banho de sanga e pitanga
    E campos bordado em flor
    Assim olhava o universo
    Do meu rancho, na janela
    Era andarilho o meu sonho
    Mas parava na cancela)

    Um dia fui mais adiante
    Cruzei, varei estrada
    Andei, andei pelo rumo
    Que apontava a madrugada
    Sorvi o apojo das nuvens
    E descobri seus segredos
    Tardes de angústia e saudade
    Noites de insônia e de medo
    Depois que fui vida e morte
    De um mundo que me estropiou
    Eu acordei desse sonho
    De quem se foi, mas voltou

    (Como era simples meu mundo
    Na voz de algum payador
    Banho de sanga e pitanga
    E campos bordado em flor
    Assim olhava o universo
    Do meu rancho, na janela
    Era andarilho o meu sonho
    Mas parava na cancela)


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