Deus Mar
Marcos Pagu
Um Deus urbano sem poderes
Um homem branco, veste preto
Um preto e branco diferente
E um rugido de leão
Vivemos tempo tão volúvel
E tu, ímune ao mundo cão
Nem kryptonita te derruba
E eu vulnerável em tua mão
Poeta sujo sem valores
Olhos cobertos por sunglass
Deram-te nome de divino
Desse Deus mar que sei que és
Poeta sujo sem valores
Olhos cobertos por sunglass
Deram-te nome de divino
Desse Deus mar que sei que és
Um giramundo interessante
O teu bulgar é tão sensível
Ele é um homem excitante
Preso entre o belo e o horrível
Poeta, peitos, pelos poucos
És grande homem, és um rei
D, os teus pais, eu tive inveja
Pelo orgasmo que te fez
Poeta sujo sem valores
Olhos cobertos por sunglass
Deram-te nome de divino
Desse Deus mar que sei que és
Poeta sujo sem valores
Olhos cobertos por sunglass
Deram-te nome de divino
Desse Deus mar que sei que és, da praia da barra!
Em prosa, verso, poesia
Entre outras línguas que dominas bem
Do nosso inglês, do seu sotague ou sua gíria
Pois é da barra o nosso rei!
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