Ni Soy Río, Ni Soy Flor

Las flores de mi vestido en el viento
Aquella tarde en que me viste desde lejos
Perfumaron para siempre en tu recuerdo
Mi paso lento de niña y de pueblo

Pero el destino jugó
Jugó en contra de los dos
Marchitando en mi la flor
Que en tus manos deshojó

Aquel río del amor
Está seco de ilusión
Tú te fuiste y ahora yo
Ni soy río, ni soy flor

Sin pensar te detuviste en el tiempo
Y perseguiste mi andar de río pequeño
Arrastrado en la corriente de mi cuerpo
Navegaste por mis aguas de primero

Pero el destino jugó

Não Sou Rio, Nem Sou Flor

As flores do meu vestido no vento
Aquela tarde em que me viu de longe
Perfumaram para sempre tua recordação
Meu passo lento de menina de povoado

Mas o destino jogou
Jogou contra nós
Murchando em mim a flor
Que em suas mãos desabrochou

Aquele rio de amor
Está seco de ilusão
Você se foi e agora eu
Não sou rio nem sou flor

Sem pensar, você parou o tempo
E perseguiu meu andar de rio pequeno
Arrastando na corrente de meu corpo
Navegaste por minhas águas pela primeira vez

Mas o destino jogou

Composição: Josefina Severino / Margarita Rosa de Francisco