395px

A Cigana

MARLENA

Gitana

Parecía gitana, de pelo negro y desordenada
Carita chula, pero por dentro tan destrozada
Y bailaba como si el mundo no le importara
Es mi gitana, sobran palabras

Que parecía de esas
Que juegan a su manera
Que te tocan
Y tu mundo ya está dando vueltas

Yo la miraba por si el momento se acababa
Y aquí estoy, cantando de madrugada, y

Parecía gitana
Bonita y loca, mirándome
La gitana
Bah, ¿qué, cómo?

Que nos miramos
Y el mundo lo pide a gritos
Y el silencio
Donde todo se ve distinto

La tensión nos mascaba a todas horas
Barricadas y tormentas, lo que a mí me mola (¿cómo?)

Parecía gitana
Bonita y loca, mirándome
La gitana
Sonrisas rotas hasta el amanecer
Mi gitana
Que envenena con su piel
Es la gitana

Ta-ra-ra, ra-ra-ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, ¡hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, ¡hey!

Que lo difícil
Es pa buenos y es pa ricos
Lo complicao
Es pa locos y pa distintos

Que lo imposible lleva tu nombre junto al mío, ¿¡y qué más da!?
Miradita arrugá que me ha metido en este lío (¿por qué?, ¿cómo?)

Parecía gitana
Bonita y loca, mirándome
La gitana
Sonrisas rotas hasta el amanecer
Mi gitana
Que envenena con su piel
Es la gitana

Ta-ra-ra, ra-ra-ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, ¡hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, ¡hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, ¡hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, ¡hey!

Es la gitana

A Cigana

Parecia cigana, com cabelo negro e bagunçado
Carinha bonita, mas por dentro tão destruída
E dançava como se o mundo não importasse
É minha cigana, sobram palavras

Que parecia dessas
Que jogam do seu jeito
Que te tocam
E seu mundo já tá girando

Eu a olhava pra ver se o momento acabava
E aqui estou, cantando de madrugada, e

Parecia cigana
Bonita e louca, me olhando
A cigana
Bah, o que, como?

Que nos olhamos
E o mundo pede aos gritos
E o silêncio
Onde tudo parece diferente

A tensão nos consumia a todo momento
Barricadas e tempestades, o que eu curto (como?)

Parecia cigana
Bonita e louca, me olhando
A cigana
Sorrisos quebrados até o amanhecer
Minha cigana
Que envenena com sua pele
É a cigana

Ta-ra-ra, ra-ra-ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, hey!

Que o difícil
É pra bons e é pra ricos
O complicado
É pra loucos e pra diferentes

Que o impossível leva seu nome junto ao meu, e que importa!?
Olhar amassado que me meteu nesse rolo (por quê?, como?)

Parecia cigana
Bonita e louca, me olhando
A cigana
Sorrisos quebrados até o amanhecer
Minha cigana
Que envenena com sua pele
É a cigana

Ta-ra-ra, ra-ra-ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, hey!

Ta-ra-ra-ra, ra-ra-ra-ra
Ra-ra-ra-ra-ra-ra-ra, hey!

É a cigana

Composição: Ana Legazpi