395px

Que Ninguém Se Mova

Marracash

Che Nessuno Si Muova

E quella sera era la sera di un giorno da cani e tutto sembrava andare storto...
così è come pressapoco si sono svolti i fatti:
giro con retine commosse, broccolo commesse
stop all'agenzia di scommesse, poi in sartoria
completo grigio la chiccheria, squilla il cellulare mr. marracash dalla periferia

[Marracash]
Uè, pronto?
Guè (com'è?), tutto storto,
niente cash e niente merce e un ragazzo morto
stavo con Franco e Salvo al bar, ieri l'altro
scherzando su quanto è tanto il taglio
quando un tipo s'avvicina
dice che stima chi ci patrocina
grossa partita di colombina fina
gli dico ok amico, ti faccio ricco
ma niente scherzi conto terzi, schiere di banditos
mi dice seguimi diffido ma, penso ai debiti, si sa
come va in zona 16 tra narco dediti saliamo in camera e lui chiacchiere a vanvera
mi scasso il cazzo e siamo tra gentleman ora scaldala
lui ciancia, cancia e scancia sulla sua bilancia perdo più liquidi di uno forato in pancia
va in bagno con una scusa, io tolgo la sicura
e guardo manca salvo dietro la porta socchiusa
non rifletto, il click sul grilletto,
sparo sul legno, colto nel segno, colpito al petto
poi rotolo sotto al letto, tempo al rilento
poi per un momento tutt'uno col pavimento
il vento sbatte la finestra il mio cuore si arresta
il tipo è andato io ho giurato, voglio la sua testa
resta, che sono senza fresca, so dove stanno,
chiamo Vincenzo, pezzi di merda la pagheranno!

Rit:
Che nessuno si muova nessuno si farà del male
la scena madre, non scherzare col mio capitale
ho un arsenale, so che è un brutto affare
ma qualcuno lo dovrà pur fare.

[Guè Pequeno]
Fuori piove, noi entriamo,
piano, Enzo ha una 9 per mano
è il mio hermano
atrio squallido, puzza di piscia,
il custode è un tipo sordido, gli offriamo una striscia e gli usciamo carta che fruscia
leggici il labbiale ti sdraiamo orizzontale assieme alle tue signore dell'europa orientale
quando siamo in corridoio ci stringono nodo scorsoio
il nostro accessorio trasforma il posto nel vostro obitorio
decifro il male nel taglio dei loro occhi scavati coi capillari rotti
globuli rossi a fiotti, ce li ho difronte
devo far fronte, miro in fronte
gli prenoto crociere esclusive con Caronte
hanno sporcato il mio nuovo maglione in cashemire
ma abbiamo i loro scalpi, ora sono fantasmi
chi li comanda sorride a 18 denti
ma versa con la sinistra: significa tradimenti.

Rit.

[Vincenzo da Via Anfossi]
in strada filano trame
fitte come fitte all'addome
la mente guarda anche se l'occhio non vede
poche luci in quartiere per darmela a bere
se la volante non gira al volante c'è il questore
la verità è celata come il vangelo di Giuda
la cosca è sotto controllo, Guè ci tocca la fuga
il loro capo è un volto noto lo ricordo in una foto
mio fratello arrestato dall'ispettore infiltrato
prude il dito, lui sdraiato
ha giocato a guardie e ladri col ladro sbagliato
scena dopo posti di blocco nei blocchi
e fiamme di glock che fanno luci di retro
in tempo zero veicolo ripulito in un vicolo
luccica a nuovo tanto che sembra un prototipo
del tipo 007 zero prove, zero neve
non puoi mettere catene al mio mercedes
il nostro piombo è Ulisse, questo è il nome
sai non lo fermano neanche le sirene
telegiornale della notte
in Barona la morte, occhi sbarrati e scena muta del reporter.

Que Ninguém Se Mova

E aquela noite era a noite de um dia de cão e tudo parecia dar errado...
assim é como mais ou menos se desenrolaram os fatos:
rodo com redes emocionadas, brócolis de atendente
parada na casa de apostas, depois na alfaiataria
terno cinza, a frescura, toca o celular, sr. Marracash da periferia

[Marracash]
E aí, pronto?
Guè (como é?), tudo errado,
nada de grana e nada de mercadoria e um garoto morto
estava com Franco e Salvo no bar, anteontem
brincando sobre quanto é grande o corte
quando um cara se aproxima
diz que admira quem nos patrocina
grande partida de colombina fina
lhe digo ok amigo, vou te deixar rico
mas nada de brincadeira com terceiros, esquadrões de bandidos
me diz pra seguir, desconfio, mas, penso nas dívidas, se sabe
como é na zona 16 entre narcos dedicados subimos pro quarto e ele fala besteira
me enche o saco e estamos entre cavalheiros agora esquenta isso
ele fala, fala e fala na balança dele, perco mais líquido que um furado na barriga
vai ao banheiro com uma desculpa, eu tiro a segurança
e olho, falta Salvo atrás da porta entreaberta
não penso, o clique no gatilho,
sparo na madeira, acertei em cheio, atingido no peito
depois rolo debaixo da cama, tempo desacelerado
depois por um momento, tudo junto com o chão
o vento bate na janela, meu coração para
o cara foi embora, eu jurei, quero a cabeça dele
fica, que estou sem frescura, sei onde estão,
chamo o Vincenzo, esses filhos da puta vão pagar!

Refrão:
Que ninguém se mova, ninguém vai se machucar
a cena mãe, não brinque com meu capital
tenho um arsenal, sei que é um péssimo negócio
mas alguém tem que fazer isso.

[Guè Pequeno]
Fora tá chovendo, nós entramos,
devagar, Enzo tá com uma 9 na mão
e é meu irmão
atrio fétido, cheiro de xixi,
o porteiro é um tipo sórdido, oferecemos uma linha e saímos com papel que estala
leia nossos lábios, te deitamos horizontal junto com suas damas do leste europeu
quando estamos no corredor, eles nos apertam como um nó
nosso acessório transforma o lugar no seu necrotério
decifro o mal no corte dos olhos deles cavados com os capilares estourados
hemácias em jorros, os tenho na minha frente
preciso enfrentar, miro na testa
reservo cruzeiros exclusivos com Caronte
eles sujaram meu novo suéter de cashmere
mas temos os escalpos deles, agora são fantasmas
quem os comanda sorri com 18 dentes
mas derrama com a esquerda: significa traições.

Refrão.

[Vincenzo da Via Anfossi]
nas ruas se desenrolam tramas
densas como dores no abdômen
a mente observa mesmo que o olho não veja
poucas luzes no bairro pra me enganar
se a viatura não gira, ao volante tá o delegado
a verdade está oculta como o evangelho de Judas
a máfia está sob controle, Guè, temos que fugir
o chefe deles é um rosto conhecido, lembro dele em uma foto
meu irmão preso pelo inspetor infiltrado
coça o dedo, ele deitado
jogou de polícia e ladrão com o ladrão errado
sena seguinte, barreiras nos bloqueios
e chamas de glock que fazem luzes de retro
em tempo zero, veículo limpo em um beco
brilha como novo, tanto que parece um protótipo
do tipo 007, zero provas, zero neve
você não pode colocar correntes na minha mercedes
nosso chumbo é Ulisses, esse é o nome
você sabe que nem as sirenes o param
noticiário da noite
em Barona a morte, olhos arregalados e cena muda do repórter.

Composição: