Coco de Angico
Martinha do Coco
Em dezenove de setembro de 1921
Parecia que no Recife
Apenas nascia mais um
Mas o menino Paulo Freire
Que vê tudo revirar
Vira volta vira mundo
Volta e meia vai sonhar
Vou pro meio do quintal
Do meu Brasil brasileiro
Vou matar a minha fome
Na gaia do umbuzeiro
Sai riscando no sertão
Ensinando a soletrar
Da-de-di-do-du educação popular
Quero lápis e papel
Para esse povo ajudar
Nessa terra de meu Deus
Vou aprender a lhe ensinar
Que a fome um dia acabe
Mesmo que seja tardia
Que a liberdade floresça dia após dia
Casa, terra, trabalho
Tijolo cidadania
Curioso é que o homem
Sente uma agonia
Da-de-di-do-du
Da-de-di-do-du



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