exibições de letras 37

Tragédia Grega

Marturinhas

Letra

    Mafalda correspondia Gustavo
    E Flávio por ela era obcecado
    E Letícia, que não entrava no caso
    Pagou sem ter nenhum pecado

    Flávio usou várias ameaças
    Para ter Mafalda como namorada
    E sem ter êxito na empreitada
    O vilão da garota abusou

    E, assim, tão convencido
    Se achou o vencedor

    Ainda realizaram um casamento
    Com o qual a moça não concordou
    Gustavo soterrou seus sentimentos
    E ao covarde nunca perdoou

    E a vida seguiria assim sem graça
    Se não fosse a ideia das cartas
    Onde o platonismo transbordava
    E a confissão era despejada

    E, agora, meu Deus
    A coisa fica complicada

    Entre maus-tratos e solidão
    E a descoberta furiosa do vilão
    Letícia, cujo Guto era irmão
    Sucumbiu ao abuso e à maldição

    Quisesse fosse a vida doce
    Para Letícia não tirar a sua
    Então Guto foi à loucura
    Mataria o seu algoz!

    E aqui vamos nós

    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor
    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor

    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor
    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor

    Marcelina, irmã de Flávio
    Sentia fogo por Gustavo
    Te entrego o corpo se necessário
    Pago parte do impagável

    O vingador deitou-se com a menina
    E também com sua grande paixão
    Quisesse que a bebê fosse sua filha
    Não sentiria que ela é maldita

    Mas maldito quem não é
    Nessa vida?

    E a vida seria assim sucinta
    E talvez houvesse perdão
    Mas a história não seria tão trágica
    E aqui não seria contada

    Guto deixou Mafalda sair
    E se escondeu logo ali
    Mas o pai do cara o descobriu
    E o anti-herói quase partiu

    E daí o portal
    De sangue se abriu

    Não te matarei, senhor
    Porque bandido eu não sou
    Com sua filha fiz festança
    E comecei toda a vingança

    O patriarca desesperado
    Com um tiro foi mutilado
    E o irmão abusador
    Só viu cinza como cor

    Por que, Deus, tanta dor?

    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor
    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor

    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor
    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor

    Logo depois Gustavo foi preso
    E Lina ganhou da família o desprezo
    Gestou duas meninas do assassino
    E deserdada seguiu seu destino

    Quis seguir também Mafalda
    Que deixou a filha indesejada
    Com a família mutilada
    E trilhou enfim sua estrada

    Estrada que não era
    Muito longe de sua casa

    Ah, mas o tempo passa
    E escancara a desgraça
    E só sua mãe e Marcelina
    Apareciam nas visitas

    E as filhas amarguradas
    Ao genitor desprezavam
    Assim quinze anos passaram
    Sem muita alegria

    Mas, por favor, me digam
    Como é que sorririam?

    Quisesse fosse só isso
    A desgraça do vingativo
    O homem de quem era filho
    Estava com o seu amor

    Daí enfim viu a bênção
    Que estava ao seu lado
    Pediu Lina em noivado
    E à redenção abraçou

    Graças ao Senhor

    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor
    E Gustavo aceitou com gratidão
    Onde houver amor, que eu tenha o perdão

    E Lina repetia com resplandor
    Onde houver ódio, que eu leve o amor
    E Gustavo aceitou com gratidão
    Onde houver amor, que eu tenha o perdão


    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Marturinhas e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção