A mis amigos (part. Pablo Ezquerra)
Estoy cansado de rumiar mi pasado
Busco un ejemplo a seguir
Lo conquistado es poco y demasiado
Quiero volver a sentir
Pienso en idioma fractal
Ya me olvide de como caminar
Despierto entre espejos
Discuto en soledad
Pero el encierro, siempre es entrecortado
Por trenes que me subí
Imperfecciones, rotos y oxidados
Llenos de birra y maní
Ejemplos para comprar
Mapas, ideas, libertad
Admiración genuina
Encastre temporal
Mis amigos asedian mi portal
Mientras preparan la mesa
Presos rascando la soledad
Son mi ventana hacia afuera
Ya puedo parar de preparar
Y declararle la guerra
Al telón de hierro ocupando mi lugar
Cambiarme y entrar
Cristal de queso al brindar
Citando al indio sobre la vulgaridad
Rueditas pa mi bici
Animarme a cantar
Mis amigos asedian mi portal
Mientras preparan la mesa
Presos rascando la soledad
Son mi ventana hacia afuera
Y ya no tengo que esconderme más
Ni venderles quimeras
Hoy elijo la comodidad
Buscame al entrar
Para os meus amigos (part. Pablo Ezquerra)
Estou cansado de remoer meu passado
Busco um exemplo a seguir
O conquistado é pouco e demais
Quero voltar a sentir
Penso em linguagem fractal
Já me esqueci de como andar
Acordo entre espelhos
Discuto em solidão
Mas o confinamento, sempre é interrompido
Por trens em que embarquei
Imperfeições, quebrados e enferrujados
Cheios de cerveja e amendoim
Exemplos para comprar
Mapas, ideias, liberdade
Admiração genuína
Encaixe temporal
Meus amigos cercam meu portal
Enquanto preparam a mesa
Presos arranhando a solidão
São minha janela para o exterior
Já posso parar de me preparar
E declarar guerra a eles
Ao pano de ferro ocupando meu lugar
Mudar e entrar
Copo de queijo ao brindar
Citando o índio sobre a vulgaridade
Rodinhas para minha bicicleta
Me animar a cantar
Meus amigos cercam meu portal
Enquanto preparam a mesa
Presos arranhando a solidão
São minha janela para o exterior
E não preciso mais me esconder
Nem vender ilusões
Hoje escolho o conforto
Procure-me ao entrar