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Superfícies opacas (part. Naoko)

Mateo Roswell

Superficies opacas (part. Naoko)

Ojalá menos cosas dolieran
En silencio navegar
El sabor de los pasos no dados
Es mi gusto preferido de helado

No me quiero ver
No me quiero ver
No me quiero ver
No me quiero ver
No me quiero ver
No me quiero

La campana de Pavlov funcionó a la perfección
Y al instante que el metal de tu olor me encegueció
Vacíos de color, tono sepia y aquel marron
No me quiero ver no me quiero ver no me quiero ver

Perros que ladran a su reflejo otra vez
El rayo tenue de mi voz volvió a nacer
Las suelas gastadas, las sombras doradas que hay en mi
Quisiera mirarme quisiera mirarme y sonreír

Ojalá se haya roto mi espejo
Y las formas que vendrán
Se encuentren con superficies opacas
Luz no te dejaré pasar

Todo va a estar bien
(No me quiero ver)

Superfícies opacas (part. Naoko)

Tomara que menos coisas doessem
Navegar em silêncio
O sabor dos passos não dados
É meu sabor de sorvete preferido

Não quero me ver
Não quero me ver
Não quero me ver
Não quero me ver
Não quero me ver
Não quero

O sino de Pavlov funcionou perfeitamente
E no instante em que o metal do seu cheiro me cegou
Vazios de cor, tom sépia e aquele marrom
Não quero me ver, não quero me ver, não quero me ver

Cães latindo para seu reflexo novamente
O raio tênue da minha voz renasceu
As solas gastas, as sombras douradas que há em mim
Gostaria de me olhar, gostaria de me olhar e sorrir

Tomara que meu espelho tenha se quebrado
E as formas que virão
Encontrem superfícies opacas
Luz, não vou deixar você passar

Tudo vai ficar bem
(Não quero me ver)

Composição: