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Ao Trote No Silêncio

Matheus Leal

Letra

    Ao Trote No Silêncio

    Da ponta dos cascos bolcando a macega
    Ao balanço da perna rodeando as chilenas
    Ao trote no silêncio uma noite escura condena
    Escutar a cantilena das encilhas do cavalo

    Do laço nos tentos o barulho dos guizos
    E um relho comprido ao arrastar da pontera
    Vai rangendo as basteiras, na carona de couro
    E a barbela do mouro sonando ao mascar do freio

    Quem troteou no silêncio dessas madrugadas
    Teve o estalo da "chala" que mingua o vento
    Por birra ou lamento, apura o último pito
    Pouco chão pra o ranchito, que não vejo faz tempo

    Ao trote atiro o freio o mouro pedindo rédea
    O vento deita a macega e se enreda no pega mão.
    Golpeia a chave do arame junto a caneca enloçada
    Que vem segura nas garra pra o desaiuno do dia

    Segue arrodiando as chilenas o casco bolcando o pasto
    A ringideira dos basto num recitado poema
    A noite escura condena no trotear da madrugada
    Romper o silêncio da estrada as encilhas do cavalo

    Quem troteou no silêncio dessas madrugadas
    Teve o estalo da "chala" que mingua o vento
    Por birra ou lamento, apura o último pito
    Pouco chão pra o ranchito, que não vejo faz tempo

    Composição: Carlos Madruga / Evair Gomes. Essa informação está errada? Nos avise.

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