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Pacholeio

Matheus Leal

Letra

    Pacholeio

    Pacholeio meu bragado,
    Redomão de boca atada
    Com olhos de madrugada
    E o pelo da noite escura;
    Manso pro andar da “chirua”
    Que trouxe embaixo do poncho
    Depois de um baile de rancho
    Benzido com a luz da lua...

    Pacholeio a flor vermelha
    Que “olfateei” preza na trança
    Enquanto floreava a dança,
    Com feitiços de candeeiro;
    Som de guitarra e pandeiro,
    Com resmungos de alpargata
    E um grito de “outra volta”
    Pra chamarra do gaiteiro.

    Pacholeio o lenço branco
    Bem atado a meia espalda
    Por “galhardão” ou por balda,
    Por ser gaucho, bem pilchado;
    Jaleco escuro, bordado
    Adaga de prata e ouro
    E estrelas pintando o couro,
    Nas manchas do meu bragado.

    Pacholeio algum “silvido”
    Na volta dum corredor
    Onde o sereno e a flor
    Bailam o silêncio das horas;
    E uma coruja “pachola”
    Assombra quem quer cruzar,
    Com um “encarnado” no olhar
    E um canto claro de esporas.

    Pacholeio meu bragado
    Com olhos de madrugada,
    Redomão de boca atada
    Que pra “chirua” floreio;
    Na noite dos meus arreio
    Que trago embaixo do poncho
    Depois de um baile de rancho
    Benzido num “Pacholeio”.

    Composição: Adriano Alves / Carlos Madruga. Essa informação está errada? Nos avise.

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