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Queima Babilônia

Matheus Schneider

Letra

    Meio neurótico, eufórico, num ato histórico
    Alucinógenos já não funcionam no psicológico
    É lógico, sou maniático, frio como o ártico
    Mas absorvo positividades, pra mim é mais prático
    Vou assistindo de longe, sigo na vibe de um monge
    A onde a praga se esconde, eu faço rimas pra o bem
    Com o meu carrinho no asfalto, pulando escada do alto
    Eu continuo no front, mas sem pisar em ninguém
    E quando eu passo, eu faço e aconteço nos traços
    Não vou de testa, fracasso é pra quem não se esforçou
    Pra conquistar seu espaço, tu não pode deixar rastro
    Como é bom um abraço de quem um dia te amou
    Nós segue em frente na luta, nessa disputa constante
    Com passos leves caminho, aqui não é como antes
    Só quero paz na estrada, sem pisar fora da linha
    Com qualidade nas letras pra uma cabeça vazia

    A Babilônia vai queimar enquanto eu tô chapando
    Esquecendo meus problemas e tudo o que eu tô passando
    Quebrada é tensa, de noite a madruga é fria
    Entre drogas, poesias, eu sei do que eu tô falando

    Flutuando no céu, ou do estúdio pra o bar
    Nas vibrações mais intensas, purificando no mar
    Fui várias vezes o réu, mas não caí pra o azar
    Eu me perdi pra caralho pra poder me encontrar
    Expectativas de vida, sou o que sou claramente
    Pego a borracha e apago o que faz mal pra minha mente
    Carregada, tipo sobrecarregada uma pá
    De ideias, pensamentos que eu nem gosto de contar
    Eu sei que a rua pode ser bem perigosa
    E sempre que eu me perco, ela me acha
    Com cheiro de cachaça, vários manos, uma praça
    Madrugadas de graça, fodendo com a vida
    Caçador virando caça, eu não disfarço
    Bolo outro pra viver a vida leve
    Tirar o peso das costas, enquanto os neurônios fervem
    Com esse rap oxigênio da Amazônia
    E foi no beat do Pekeno que eu queimei a Babilônia

    A Babilônia vai queimar enquanto eu tô chapando
    Esquecendo meus problemas e tudo o que eu tô passando
    Quebrada é tensa, de noite a madruga é fria
    Entre drogas, poesias, eu sei do que eu tô falando

    Composição: Matheus Schneider. Essa informação está errada? Nos avise.

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