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Levante Popular (part. Rapadura)

Mato Seco

Letra

    Congresso nacional (não me representa!)
    Supremo tribunal (não me representa!)
    Cada político eleito (não me representa!
    Não me representa)
    O político de cá (não me representa!)
    O político de lá (não me representa!)
    Não me representa! Não me representa não!

    Resistir pra existir, eles não vão me censurar
    Punhos cerrados pra luta se preciso for
    Esse é o levante popular

    Me manifesto contra quem mata a mata
    Faz a colônia e vende como essência
    Negociam a Amazônia gritando independência
    Meu protesto têm urgência
    Cobro uma providência
    Da preta emergência
    Contra a reforma da previdência
    Querem sugar o máximo
    E o gado só ganha o mínimo
    Espremem do salário e ainda cobram o dízimo
    Senado místico seu dosão de cabo político
    Estados desunidos
    Por isso que o estado é crítico
    Escravatura tortura dura de calabouço
    A envergadura não se curva
    A censura de calabouço
    Essa ditadura militar tudo de novo
    Mas essa candidatura tem que militar pelo povo

    Eles não nos representam
    E ainda querem implantar
    Uma guerra no meio de nós
    A miséria no meio de nós
    Eles não nos representam
    É hora de lutar
    Tentar por quem não tem voz

    Resistir pra existir, eles não vão me censurar
    Punhos cerrados pra luta se preciso for
    Esse é o levante popular

    Só quebra queixo e quengo
    A rapa é dura no engenho doce
    Da vida vem do povo, não do senhor de engenho
    Mãos para o alto não é quebrado o assalto
    É no planalto
    Meu campo é vasto
    Muito espaço pra capitão do mato
    Manda nordestino comer capim
    Onde já se viu a gente a rapice
    Comer aquilo e alimenta o Brasil
    Pra esquerda não faz direita
    E a direita é como direitos
    Os guetos ficam sem meios
    Tomando tudo no meio
    Correndo a favela como o gambé, o que eu sei
    Invadir a Venezuela coisa de grampo Usa
    Presos nessas arestas seguindo setas de lá
    Chega de indiretas, exijo diretas já

    Eles não nos representam
    E ainda querem implantar
    Uma guerra no meio de nós
    A miséria no meio de nós
    Eles não nos representam
    É hora de lutar
    Tentar por quem não tem voz

    Não esqueço dos Xingu e El Dorado dos Carajás
    Cada que o assassinado paga pedaço da amada
    Pro matinho regência, cada gueto favela
    Largado por aí

    Resistir pra existir
    (Não me representa! Não me representa!)
    Resistir pra existir
    (Não me representa! Não me representa!)
    Resistir pra existir
    (Não me representa! Não me representa!)
    Resistir pra existir
    (Não me representa! Não me representa!)
    Resistir pra existir
    (Não me representa! Não me representa!)
    Resistir pra existir
    (Não me representa! Não me representa!)
    Resistir pra existir
    (Não me representa! Não me representa!)


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