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Do Outro Lado

Maumbu

Letra

    [Vilela]
    Então demoro, mais um triste relato
    Agonia de um pecado de sangue o palco manchado
    Melancolia de um recado, o poeta ferido, pelo passado
    Eu já não tenho alternativa e vejo meu o sonho fracassado
    Perdi minha alegria já faz algum tempo, ainda me lembro daquelo momento (eu devo tá sonhando acordado)
    Contato constante, com tanta agonia me fez enxerga e rasgar o contrato
    E agora se liga no fato, de longe só observei e ganhei sua conduta no ato
    Parado de canto eu sigo flagrando toda maldade que me espreita
    Aqui não tem santo, é só sombra na noite de lua cheia
    A cara de espanto das almas em pranto luxúria, vaidade semeia
    O encanto da medusa desvia da porta estreita
    O dado é claro, largo é o caminho da perdição
    Julgado pelos atos fiz a curva na contramão
    A semente do pecado plantada pela ilusão
    Sem limite, seu respeito descendo no ralo junto com o palco e com a competição

    O outro lado é tão frio
    Eu tive um pesadelo eles vieram me buscar
    Do lado de lá, eu vi meu lado sombrio
    A crise da ferida que não cicatriza

    O outro lado é tão frio
    Eu tive um pesadelo eles vieram me buscar
    Do lado de lá, eu vi meu lado sombrio
    A crise da ferida que não cicatriza

    Minha posição, pra variar ainda é a mesma
    Me diga qual decisão abriu espaço pra incerteza
    Mais um corpo em exposição a merce dessas hienas
    Todo dinhero e ambição não cura minha tristeza
    Eu tô com minha mente quebrada, derrepente minha vida não vale mais nada
    Eu tô com minha arma engatilhada, no colo tomo uma dose curta e amarga
    Vejo mais almas, meus entes queridos na sala, o desespero da morte hoje me acalma, hoje me agrada
    Me afogando em água salgada, sinto gosto da lágrima, o peso da minha jornada
    O fim se aproximando na mesma praia onde sua festa não acaba
    E as infinitas palmas escravizam todo riso pela falha ou pelo espaço indevido
    Pela discriminação do meu motivo eu escolho a saída mais rápida
    Beirando a loucura em quatro paredes
    A poesia é noturna, o monstro ainda tem sede

    O outro lado é tão frio
    Eu tive um pesadelo eles vieram me buscar
    Do lado de lá, eu vi meu lado sombrio
    A crise da ferida que não cicatriza

    O outro lado é tão frio
    Eu tive um pesadelo eles vieram me buscar
    Do lado de lá, eu vi meu lado sombrio
    A crise da ferida que não cicatriza


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