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Olhos Abertos (part. Rahman Jamaal e Risk)

Maumbu

Letra

    Something new is coming through from the future unassumed
    Open your eyes to the presence right in front of you
    It's holds any number of clues for moves you wanna do
    There's infinite paths in life, but only one you choose
    If you're gonna choose based on fear of the money you'll lose
    Over the years, you've picked the wrong career
    Money comes and goes, no matter what funds you've chose
    But some windows of opportunity lock once they close
    From the inside, looking at yourself gettin' cold
    Cuz you can't share in the greatest story never told
    Which was yours if you used your youth like it was yesterday
    And never grew up to accept the ways of lesser faith
    The greatest debts are paid with the checks you've saved
    To balance challenges you have yet to face
    Thoughts by the gallon they can never liquidate makes talent
    That's investment banking for the gallant

    De olho arregalado, chutado, minha brisa te amedronta
    E é na ligeiridade que eu ganho a sua face na hora da responsa
    Seu respeito mofa, abraça a lorota
    Escorrega na grosa, mas tô na esperta
    Seu ego já ficou obeso e sua mente tá anoréxica
    Alma vazia, formada em atrasar
    Enquanto eu estudo a calçada da vida pra chega e tenta soma
    Rap não tem cor, C.E.P, nem endereço
    Julga-me cego que se vai da no meio do guard-rail
    Falo que era um e depois se mostro um monstro
    Essa cara de bom moço não esconde esse belo escroto
    Sou loco, loco, loco, meio loco
    Então se toma cuidado pra não cair no calabouço
    A joia barata que você largou mané, logo cospi
    Eu usei retribui, amor ali não vai achar
    É só que vem pra te atrasar
    Já consigo ver seu fim, quis procurar, cê vai achar
    A vida é simples assim, eu não preciso me preocupar
    Descradita de mim, que no final vai necrosar

    Mais calejado que o Ali dentro do ringue
    Observo o Saga de Gêmeos, que de mim, se distingue
    É um vai e vem igual bumerangue, até me perco
    Convidei pra entrar a pureza, mas de intruso entrou esterco
    Aí que eu vejo quando a minha ficha cai
    Percebo que na verdade os zóio grande subtrai
    Sai, falem baixo que as paredes têm ouvido
    Um conto aumenta um ponto e disso já não duvido
    Desacredito de tanta ostentação falsa
    Paga de Kopenhagen e só come Sonho de Valsa
    Livre-arbítrio tá em mãos como uma arma
    Vai de você sua escolha, de causa e efeito no carma
    Atento mais que leão arregalando pra sua presa
    Quando te dão o bote, te fodem e é uma surpresa
    Me afasto enquanto há tempo, carrego minhas cismas
    Convicções falsárias que boto em forma de rimas
    As ameaças tão até no próprio terreno
    Vivem nas suas costas, na espreita, soltam veneno
    Já não me engana mais carinha de inocente
    Desculpa esfarrapada é meu discurso contundente

    Predadores te arrastam pelo pé
    Por fome, território, assim que é
    Semelhantes te arrastam pela fé
    Verme especializado em migué
    Desde o início, tu dorme eu fico acordado
    Desconfiei desde o princípio, mas não tinha escolha no passado
    Sobrevivência, carência da mesma espécie
    Frágil, sábio, então prudente, pois não tinha placa de cuidado
    Sei lá quanto tempo já faz que eu não durmo um sono tranquilo
    Humano por dentro, por fora tipo um Ciclope cochilo
    Na razão vacilo, sem querer, claro, pra pipoca dou milho
    De coração, assimilo, no espelho o vacilo da troca do kilo
    Por uma brisa pé de grilo
    Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
    A real é tu que escolhe qual dos dois vai passar fome
    Atitude, planta e colhe, palavras no inverno some
    Seu presente é esse, olhe, futuro já tem meu nome

    Nego não entende nem parte da minha grafema
    Quantas histórias e esquemas já transformei em poema, hm, dilema
    De quem crê que a vida é cinema
    Cada máscara um tema
    cheguei na sua mente de intruso, difuso que nem um edema
    Então trema a cada fonema que eu solto
    Algema falsidade só sobra destroço
    Problema ao sistema de Zé
    Que não representa tiro no pé
    Não se apresenta só no migué
    Abre a boca fala o quer, mas sempre de longe sabe como é
    Filha da puta, não chama de truta que tu insulta pelas costas
    Falta conduta, olho no olho, se pesa de um lado a brisa é torta
    Solta os cachorro em quem invade o terreno
    A falsidade, porra, já tô ameno
    De moleque ficaram sempre os mesmo
    Desde pequeno família tá junta memo
    Não temo pelo sereno com a malícia corrompendo
    É só um vai e vem, alguém que vira ninguém
    Olhos abertos eu sei quem é quem
    Da poesia eterno refém
    Se eu morrer hoje porém, quem? Quem no meu funeral vem?

    Consciente do seus atos, contundente com o descaso
    Confuso, psico tá todo abalado, justificando atitude pondo a culpa no passado
    Por isso que eu ando mocado, desconfiado de tanta luxúria
    Confiança de rato pra gato e direito a nome tumba
    Quantas histórias você vislumbra, quanta histórias se tem pra conta
    Foi mordido pela cobra, pede ajuda, mais não pede pra para
    Se a máscara não cai, eu memo que vou tirar
    Se me apunhala por atrás é motivo pra sangrar
    É mais um que você trai, na roda pra conspirar
    De mentira vivendo, seu eu se perdendo
    Provando veneno, sofrendo em segredo
    Vai morrer antes de poder se salva
    Lupa preta, olho aberto pra enxergar o meu camin
    Não vejo a sua alma, mas eu tô vendo seu fim


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