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Ponteiro (part. Risk)

Maumbu

Letra

    Olho pra traz e vejo o que a vida proporcionou pra mim
    Fleches do meu início, do meio, mas não do fim
    Do tipo macaco velho que não bota a mão em cumbuca
    Já passei por bons-bocados, não caio mais em arapuca
    Resgato nas lembranças onde não se tinha prazo
    Eu lembro que o passatempo era colecionar tazo
    Já disse o DMN, não é fácil cê homem de aço
    Não há espaço, pros cara que torra, góra e nos afronta
    Minha base vem de anos, minhas frases já te desmonta
    Percorro o caminho onde o vento me aponta
    Tic-tac não para, cara, cheguei nos 25
    Sou base de rima rara, já passei da base de zinco
    O tempo é rei, a vida uma lição, nós sabemos
    O antes sempre é bom, só agora que percebemos
    Dê valor a quem realmente com ti se importa
    Ponteiro corre e mostra pra quem devo abrir a porta
    Muitos julgam-se amigos, os anos pede que exporta
    Drummond fez me entender que O Amor Bate Na Aorta
    Ahhhhh, que tempo bom que não volta nunca mais
    Maluco sigo sagaz, fugir da luta, jamais

    O tempo voa, sua vida passou
    Você não levantou e o despertador tocou
    Ponteiro não parou, não, não parou
    Sigo escrevendo, poeta da madrugada sou

    E eu sigo, sigo descartando o ódio
    Que tenta segura no ponteiro do meu relógio
    Tenta roda pra trás, rebobina e traz, mesmo problema
    Em diferentes episódios, me fazendo custódio
    De brisas passadas, de certas intrigas
    Palavras mal faladas, frases mal concluídas
    Quantas vezes eu fiquei, querendo partir
    Quantas vezes eu gritei, devendo ouvir
    Pro tempo me mostrar, relatividade em como derrama a sua areia
    Curto, pra quem tá com todas as fichas que deseja
    Infinito na aflição, ansiedade, o que seja
    Orgulhoso sempre do que boto na mesa
    Apenas seja na certeza esteja
    No horário certo, não se atrasa
    Não demora O trem passa vida e hora
    Hora é vida, não jogue fora
    Palavras desperdiçadas, quem não se arrepende
    De encruzilhadas que no passado te prendem
    Cada minuto é único faça o que bem entende

    O tempo voa, sua vida passou
    Você não levantou e o despertador tocou
    Ponteiro não parou, não, não parou
    Sigo escrevendo poeta da madrugada sou

    De tempo ao tempo, mas não perca tempo cara
    (É, não perca tempo, cara!)
    Mesmo que lento, cada passo uma ferida sara
    Tô no momento em meu divã, nostralaje dispara
    Destino templo Yin-Yang, sssss o tempo para
    Vivo o agora, sonho a frente, flash back
    Há tempos resisto, nisso penso, logo, existo
    Tem vez que assisto, vez que atuo, vez que deixa disto
    Deixei de ser, ainda sou, quem é sabe o que eu visto
    Bom mau exemplo há tempos, no espaço muito bem quisto
    Bons momentos relembro, e outros que não compreendo
    Lembro também do, do quanto o tempo é nocivo
    Manda e desmanda em quem desanda, jaz o inofensivo
    Fechei o tempo, a conta, e aposto asveiz no flow ofensivo
    Da um tempo, meu tempo nem cabe no seu swatch, amigo
    Tempo implacável vivo, tempo amigável vivo
    De volta pro futuro, acelero na pista
    De lado na curva, me perde de vista
    Sem tempo pra nada, se não minha família, minha mina
    Os moleques, meu rap e minha sina
    De cair pra cima, quando é sai de baixo
    Buscar e voltar pra dizer o que eu acho
    Quando tiver tempo eu te dou o papo
    Passando meu tempo, meu tempo eu faço
    E aí dahora, sabe onde, né?


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