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Budapeste

Maurício DTS

Letra

    Cês tão tirando mais aí
    Vem cá, me diz onde cês tava
    Olha pra mim, fala comigo
    Qual quebrada é que cês andava?

    Que rap é esse que cês canta
    Seu rap zomba e ri da dor alheia
    Isso pra mim é papel de pilantra

    Respeita esse lugar sagrado
    (Se você diz que é do rap)
    Agradeça aos preto zica
    E os campinho de barro

    Cê é o máximo
    Mais se eu tô próximo
    A sua marra morre um clássico
    Cê faz sentindo muito ódio

    O meu espelho me falou
    É hora de boy revoltado sair da janela
    E vir pro corredor

    Na live é livre o verso
    Voa palavra
    Mudança e mãe no mesmo choro
    Não me diz nada

    Ladies da noite de biquíni
    Valem milhões a mais
    Que um cú que acha que é do rap
    Aqui de Lamborghini

    Porque se é pra falar de sifra
    Impala 64; conversível
    Cadillac Deville tão na lista

    Não tem talento nem pra ser vice
    O meu montin te deixa triste
    O DTS pousou de Caprice

    Foda-se os seus carro da moda
    Vem aprender que estilo e alma nunca existiu
    Nos seus verso de bosta

    O que eu vivi cês nunca vão viver
    Não sou dono de nada nem você
    O rap não é hype, é proceder
    Tenta a sorte, vem na reta pru cês vê

    O que eu vivi cês nunca vão viver
    Não sou dono de nada nem você
    O rap não é hype, é proceder
    Tenta a sorte, vem na reta pru cês vê

    Na minha casa entro descalço, respeita Zé
    O rap é minha casa e aqui
    Cês vão entrar sem pé

    Nunca te vi traquejo com as palavras
    Nunca te vi tirar o chapéu
    Pra quem fez a estrada

    Cês troca o dia a dia pela orgia
    Cês gosta de mostrar dinheiro e droga
    Humilhando as mina

    Cês fala que é a vida que cês conhece
    Se a vida vai bater de frente jão
    Será que cês conhece?

    Escuta aqui, vô te falar
    Quem sacar primeiro é o dono da festa
    Um brinde eu vou embigodar

    Ploc Ploc é o caralho
    Cês vão mamar na Glock em choque
    Pra entender que rap né palco de otário

    Vem que o vovô chegou sarcástico
    No seu 3˚ mii cê pede um som tomando um salve
    Que vai ser fantástico

    Não vou negar meus ancestrais
    Nordeste quente, sangue frio no zói
    Nelsão me deu, obrigado meu pai

    Na faculdade é de mil grau, calouro se liga
    Cês leva uma pra carai
    Pra quem é bolsista

    Cautela no que vocês fala, essa porra né teste
    Ou vai terminar fazendo valsa
    Lá em Budapeste

    O que eu vivi cês nunca vão viver
    Não sou dono de nada nem você
    O rap não é hype, é proceder
    Tenta a sorte, vem na reta pru cês vê

    O que eu vivi cês nunca vão viver
    Não sou dono de nada nem você
    O rap não é hype, é proceder
    Tenta a sorte, vem na reta pru cês vê


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