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Aos Meus Amigos da Terra - Emílio de Menezes (Espírito)

Maurício Gringo

Letra

    Amigos, tolerai o meu assunto
    (Sempre vivi do sofrimento alheio)
    Relevai, que as promessas de um defunto
    São coisa inda invulgar no vosso meio

    Apesar do meu cérebro bestunto
    O elo que nos unia, conservei-o
    Como a quase saudade do presunto
    Que nutre um corpo empanturrado e feio

    Espero-vos aqui com as minhas festas
    Nas quais, porém, o vinho não explode
    Nem há cheiro de carnes ou cebolas

    Evitai as comidas indigestas
    Pois na hora do salva-se quem pode
    Muita gente nem fica de ceroulas


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