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As Lágrimas - Francisco Xavier

Maurício Gringo

Cintilantes de luz, como rosas nevadas
São quais bagas sutis, são quais flores aladas

Gotas alvas de luar, liquefeitos diamantes
Áureos raios de Sol em cristais rutilantes

Tons azuis de arrebol, amálgama de cores
Apolíneos clarões matizados de flores

São quais réstias de anil de que o céu se decora
Ou fulgentes rubis, como prantos da aurora

Ígneas lágrimas de Sol, que os artistas egrégios
Inspirados pincéis de outros tantos Correggios

Não traduzem jamais
Nessas gotas de alvura
De pureza ideal, de pureza e brancura

Vejo no alvo palor toda a cor reunida
Como filhas da dor nas estradas da vida!

É que a lágrima é sempre essa joia encantada
Sublimada de alvor e de luz matizada

Delicada e sutil, com a pureza da neve
Fragmento lirial, suavíssimo e leve

Seja filha do amor, da amargura ou tristeza
Tem o mesmo esplendor invulgar de beleza!

Lágrima! Pela vida, és qual flor entre abrolhos
Alvo lírio da dor, refulgindo nos olhos!


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