Escape From Robot Island (featuring MNP)

Fuga da Ilha dos Robôs (com MNP)

LARS: 4 de agosto de 1990, atravessando a baía,
quando fomos direto pra aquela ilha
naquele dia marcante.
Pra explorar, não ignorar, como o Cristóvão C.
MNP e Lars H., pioneiros à deriva no mar.
E assim chegamos à costa,
sabendo que algo nos aguardava,
até que surgiu um barulho louco que não podíamos ignorar.
Quatorze robo-primate, vieram direto pra gente,
feios e grotescos, como uma espinha cheia de pus.
Então pulamos no nosso barco, esperando que flutuasse,
até que encontramos um robo-macaco que mastigou como uma cabra.
E um grande buraco ficou no fundo da nossa embarcação,
quando começou a afundar, as criaturas robôs riram.
Então, saindo da floresta, vieram mais robôs aos montes,
pais, mães, tios, tias, avós, avôs e primos...
famílias robôs inteiras, sedentas por sangue.
Máquinas vampíricas cobertas de óleo, graxa e sangue.

REFRÃO
Fuga da Ilha dos Robôs,
vamos levá-los pro deserto
cortar seus circuitos e fritá-los.
Não dá pra ficar na Ilha dos Robôs,
esses robôs são maníacos,
vamos espancá-los e escondê-los.
Sair da Ilha dos Robôs,
não quero ser seu almoço robô,
seu purê de comida enlatada.
Deletar a Ilha dos Robôs, seus malditos R2D2,
agora é hora de encontrar seu fim.

MNP: O que você disse, garoto, não ouviu?
Me chama de idiota, me manda se danar?
Quero te dar um soco agora na cara,
mas eles estão de olho em mim, vigiando esse lugar.
Hoje foi um dia assustador,
esses robôs não querem brincar,
suas carcaças são cinza metálico,
suas fiações parecem palha plástica.
Esses robôs nos perseguiram a noite toda,
todo mundo sabe que eu lutei
contra os diferentes tipos, eles me surpreendem,
um olho gigante me observando, lendo minha mente.
Tem os furiosos com lâminas
saindo do pelo,
robôs montando em carros como Ben-Hur,
um monte que te joga em um abismo,
bolas que te furam como em Phantasm.
Altos, baixos, redondos, longos,
pequenos, verdes, certos, errados.
Baterias não incluídas, essas coisas atacam,
Modelo ZX vai pra cima de você.
Grandes dentes de metal não são nada amigáveis.
Morte mecânica? Isso não é pra mim!
Todas as diferentes Máquinas do Juízo Final,
precisamos detê-las com meios de vida ou morte.
Elas têm corações metálicos frios,
são sem alma como a arte do Kinkade,
precisamos aprender a interpretar o papel,
sair vivos é onde vamos começar.
Salvar a nós mesmos, essa é nossa missão,
como se eu estivesse fugindo da firma no romance do Grisham.
Ou Tommyknockers, do Sr. King,
fugindo e isso não é um sonho.

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MNP: Escondidos no chão da casa na árvore,
robôs malignos batendo na porta.
LARS: Subimos aqui pra escapar
e estamos presos a noite toda e o dia.
MNP: Construímos uma arma, de quatro canos,
alfanje cheio de flechas ácidas.
LARS: Tinha uma motosserra que encontramos,
como o Ash, a empunhamos.
MNP: Usamos como uma faca robô,
mal sabíamos que a corrente ia quebrar.
LARS: Tínhamos um caldeirão de cobre,
cheio de óleo bem quente.
MNP: Queimou direto as tábuas de madeira,
e eles subiram e disseram: "Valeu."
LARS: Eles querem violência, não brincadeiras inofensivas.
MNP: Corre, Lars, corre, igual o Tom Hanks.

ROBOT: Humanos tolos, hora de morrer,
vamos devorar vocês como presunto no pão.

LARS: Fizemos tudo que podíamos fazer;
se dependesse de mim, agora depende de você.
MNP: As flechas, ainda temos essas,
vamos dispará-las e ver como vai.

ROBOT: Humanos tolos, isso não vai funcionar.
Vamos pegar vocês dois, preparem-se pra dor.
Seu sangue vai escorrer,
seu sangue vai jorrar e
vocês vão ficar seis pés sob a terra.

MNP: Então é assim que se sente ser a presa?
O robô mais rápido pega o humano, ou assim dizem.
LARS: Espera! É hora de morrer? Não quero ir ainda!
Nunca fui pra Rússia ou tive um jato particular.
Nunca beijei um leão ou fui jogar boliche nu,
nunca fiz voo livre ou comi comida de hamster.
MNP: Se recomponha, cara,
você tá me deixando irritado.
Não vamos sair na vergonha!
Vamos sair atirando nos droids.
Você esqueceu da minha Remington
grudada na minha Smith & Wesson,
minha mira é quase perfeita,
vamos ensinar essas coisas uma lição.
Pare!

ROBOT: Não!

LARS: Atire!
MNP: Sim, estou prestes a fazer isso.
LARS: Vai! MNP: Ha!
LARS: Legal, mas ainda não estamos nem na metade.
Tem mais oitocentos,
e você só tem duas balas.
MNP: Se alguém pode conseguir,
MNP e Lars conseguem.
LARS: Você tá certo, MNP,
vamos superar nossos medos,
as máquinas não vão dominar a humanidade
como engenheiros retorcidos.

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