Venenos
Enquanto o mundo parece simplesmente girar
Meus sentidos tremem com um único suspiro
Fui ferido pela cegueira de Maria
Mesmo apegado à cruz, meus belos sonhos nunca vêm
Sempre que dobro meus dedos, o mundo acelera
Trazendo o futuro e ainda mais melancolia
Um largo sorriso se esconde por alguns minutos
Ferida sobre ferida
Veneno sobre veneno
Acostumado a se ferir
Você se deixa enganar novamente pela dor
Acostumado à negação
O veneno transborda por detrás de seu sorriso
Os próximos venenos
Incapaz de perceber a voz morta e aprisionada
Meu coração se afoga
Venenos
Quando percebo a caixa de brinquedos abandonada
Meu coração chora
Os próximos venenos
Os próximos venenos
Os ideias que desenhei no chão
Foram pisoteados e desapareceram
Sinto frio
Tenho medo
Quem é o culpado por esconder estes pensamentos?
Os próximos venenos
Neste mundo em constante comparação e menosprezo
Meu coração rejeita a luz
Além desta porta, o seu presente não existe
Estique sua mão
Para alcançar uma nova voz
Ah! Espuma do caos
Ah! Espuma do caos
Ah! Espuma do caos
Ah! O veneno está servido