El Cosechero

El viejo río que va
Cruzando el amanecer
Como un gran camalotal
Lleva la balsa en su loco vaivén

Rumbo a la cosecha, cosechero yo seré
Y, entre copos blancos, mi esperanza cantaré
Con manos curtidas, dejaré en el algodón
Mi corazón

La tierra del Chaco, quebrachera y montaraz
Prenderá en mi sangre con un ronco sapucay
Y será, en el surco, mi sombrero bajo el Sol
Faro de luz

Algodón que se va, que se va, que se va
Plata blanda mojada de Luna y sudor
Un ranchito borracho de sueños y amor
Quiero yo

Algodón que se va, que se va, que se va
Plata blanda mojada de Luna y sudor
Un ranchito borracho de sueños y amor
Quiero yo

De Corrientes, vengo yo
Barranqueras ya se ve
Y, en la costa, un acordeón
Gimiendo va su lento chamamé

Rumbo a la cosecha, cosechero yo seré
Y, entre copos blancos, mi esperanza cantaré
Con manos curtidas, dejaré en el algodón
Mi corazón

La tierra del chaco quebrachera y montaraz
Prenderá en mi sangre con un ronco sapucay
Y será, en el surco, mi sombrero bajo el Sol
Faro de luz

Algodón que se va, que se va, que se va
Plata blanda mojada de Luna y sudor
Un ranchito borracho de sueños y amor
Quiero yo

Algodón que se va, que se va
Plata blanda mojada de Luna y sudor
Un ranchito borracho de sueños y amor
Quiero yo

O Agricultor

O velho rio que vai
Cruzando o amanhecer
Como um grande aguapé
Leva a balsa em seu louco vaivém

Caminho em direção à plantação, eu serei agricultor
E eu cantarei minha esperança entre flocos brancos
Com mãos gastas, deixarei no algodão
Meu coração

A terra do Chaco, quebradeiro e selvagem
Acenderá em meu sangue com um ronco sapucai
E será, na plantação, meu chapéu sob o Sol
Farol de luz

Algodão que vai embora, que vai embora, que vai embora
O pouco dinheiro molhado de Lua e suor
Um ranchinho embriagado de sonhos e amor
Eu quero

Algodão que vai embora, que vai embora, que vai embora
O pouco dinheiro molhado de Lua e suor
Um ranchinho embriagado de sonhos e amor
Eu quero

Eu venho da cidade de Corrientes
Já posso ver a cidade de Barranqueras
E na margem, um acordeão
Vai gemendo seu lento chamamê

Caminho em direção à plantação, eu serei agricultor
E eu cantarei minha esperança entre flocos brancos
Com mãos gastas, deixarei no algodão
Meu coração

A terra do Chaco, quebradeiro e selvagem
Acenderá em meu sangue com um ronco sapucai
E será, na plantação, meu chapéu sob o Sol
Farol de luz

Algodão que vai embora, que vai embora, que vai embora
O pouco dinheiro molhado de Lua e suor
Um ranchinho embriagado de sonhos e amor
Eu quero

Algodão que vai embora, que vai embora
O pouco dinheiro molhado de Lua e suor
Um ranchinho embriagado de sonhos e amor
Eu quero

Composição: Ramón Ayala