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Réquiem

Metamônica

Letra

    Dança a tua valsa fúnebre
    Sobre o meu futuro leito
    Me amaldiçoa com a tua mão

    Vem e faz uma oração
    Por mim teu profano enfermo
    De que salvação preciso eu?
    Viria de ti?

    Já não conto mais os meus erros do passado
    Como mais afastado de redenção
    Eu te experimento em cristal nobre
    Como um veneno em sucção

    O mar que habito em ti é só deserto
    Teus olhos guardam minha alma em epitáfios
    Podes pisar em meus flancos, já estou perdido
    A foice riscou minha carne para amenizar tua dor

    Tu me esperas serena
    Com a corda em que suspendes
    Toda a minha existência em linhas mortas
    Leva embora a minha alma

    Já não conto mais os meus erros do passado
    Como mais afastado de redenção
    Eu te experimento em cristal nobre
    Como um veneno em sucção

    Venha dançar e esquecer toda essa dor
    Meu corpo é teu e redenção nenhuma espera
    Os teus versos são por mim, poeta, eu sei

    Então vamos à dança até que o veneno nos corroa o sangue
    De vez


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