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Reino das Gravatas

Metidos a Soro

Letra

    De moedas na mão
    Fazendo contas a vida
    Sorte de quem trabalha
    Nesta selva maldita

    Tudo têm, tudo querem
    Isto não dá para mais
    Diariamente roubado
    Por ministros banais

    Agarrem-me que eu vou-me a eles
    Agarrem-me que eu vou-me a eles

    Gera-se a confusão
    Mais um caso de assalto
    E passa impune
    Vigarista de salto alto

    Injustiças que ocorrem
    Na sociedade
    Não existe confiança
    Já ninguém tem piedade

    Agarrem-me que eu vou-me a eles
    Agarrem-me que eu vou-me a eles

    As gravatas burlam em seu belo prazer
    O zé-povinho que rouba para comer
    Passa vida preso, sem a vida voltar a ver

    Composição: Metidos A Soro / Tiago Soares. Essa informação está errada? Nos avise.

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