1988
Em 1988, j'ai un peu peur de m'égarer
Aujourd'hui j'ai roulé si vite
J'avais pas vu le temps passer et le mur de Berlim
Lui aussi, est sur le point de s'écrouler
É a guerra Froide qui s'éternise mais finit par se réchauffer
Em 1988, j'me dis que tout peut chegou
J'aimerais te revoir me dire que l'on ne se quittera jamais
Em 1988, j'me dis que j'n'ai pas peur d'ensayer
J'aimerais te faire une fille, et toi ça te fait rigoler
Em 1988, retrouver la cour du lycée
Revoir Chirac qui cohabite et prendre sa pilha au mois de Mai
Le sang de Malik Oussekin n'a pas encore coagulado
Et Pasqua qui sobremesa les vis de la policial et du pastis
Em 1988, j'ai sobretudot inveja déconner
Retrouver le gota du picon, de l'ardèche et puis de l'été
Em 1988, em um tous inveja de rever
Parler de la révolution même si elle ne viendra jamais
Em 1988, retrouver le gota de tes seins
Fumer des juntas, prenda a fuga e puis s'embrasser nas moedas
Aller toujours un peu plus vite
Expliquer à tout les gamins qu'il faut profiter de ces heures
Et puis filer à cent à l'heure sur l'autoroute jusqu'à la mer
Et s’arrêter juste avant la nuit
Avant d'attraper la colère et faire semblant d'être endormit
Em 1988
Em 1988
1988
Em 1988, eu tenho um pouco de medo de me perder
Hoje eu dirigi tão rápido
Não percebi o tempo passar e o muro de Berlim
Ele também está prestes a desabar
É a Guerra Fria que se arrasta, mas acaba esquentando
Em 1988, eu me digo que tudo pode acontecer
Queria te ver de novo e ouvir que nunca vamos nos separar
Em 1988, eu me digo que não tenho medo de tentar
Queria te fazer uma filha, e você ri disso
Em 1988, reencontrar o pátio da escola
Ver o Chirac que coabita e tomar sua pílula em maio
O sangue de Malik Oussekin ainda não coagula
E o Pasqua que aperta os parafusos da polícia e do pastis
Em 1988, eu tenho, acima de tudo, inveja de zoar
Reencontrar o gosto do picon, da ardèche e do verão
Em 1988, com uma inveja de rever
Falar da revolução mesmo que ela nunca venha
Em 1988, reencontrar o gosto dos seus seios
Fumar uns baseados, pegar a fuga e depois nos beijar nas moedas
Ir sempre um pouco mais rápido
Explicar para todas as crianças que é preciso aproveitar essas horas
E depois acelerar a cem por hora na estrada até o mar
E parar bem antes da noite
Antes de pegar a raiva e fingir que está dormindo
Em 1988
Em 1988
Composição: Mickael Stephane Furnon