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Do Cerne da Terra

Miguel Bicca

Letra

    Matei a sede nas vertentes das canhadas
    Que brotam frias das raizes do capim
    Forjando a templa que carrego feito marca
    Dos que cruzaram por aqui antes de mim
    Se sou herdeiro deste chão que nos abriga
    Esta canção quero cantar pra ti
    Agradecer a sombra amiga deste mato
    E a cada amigo que eu plantei aqui

    O mesmo rio que divide mata sedes
    A mesma terra dividida mata fome
    Porque razão plantar fronteiras e tapumes
    Se os corações são iguais em cada homem

    O mesmo rio que divide mata sedes
    A mesma terra dividida mata fome
    Porque razão plantar fronteiras e tapumes
    Se os corações são iguais em cada homem

    Que se acendam nesta noite as labaredas
    Que nos aqueça o angico e o tarumã
    Da mesma terra brotem
    Outros com mais viço
    Para que sejam os pescadores do amanhã

    O mesmo rio que divide mata sedes
    A mesma terra dividida mata fome
    Porque razão plantar fronteiras e tapumes
    Se os corações são iguais em cada homem

    O mesmo rio que divide mata sedes
    A mesma terra dividida mata fome
    Porque razão plantar fronteiras e tapumes
    Se os corações são iguais em cada homem

    Que se acendam nesta noite as labaredas
    Que nos aqueça o angico e o tarumã
    Da mesma terra brotem
    Outros com mais viço
    Para que sejam os pescadores do amanhã

    Da mesma terra brotem
    Outros com mais viço
    Para que sejam os pescadores do amanhã


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