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Rios Sem Margens

Miguel Sanches

Letra

    Deslizam os rios calmos
    Do pensamento sem mágoas
    E nem reparam nas margens
    No correr das suas águas

    O vosso fim é o mar
    Ó rio que só passais
    Sem vos deter sem olhar
    As margens que vós deixais

    Esse mundo onde a saudade
    Desperta em cada flor
    Onde há noite e madrugada
    E risos frescos e dôr

    Mas vós passais, águas calmas
    Como passa o pensamento
    Das puras e brancas almas
    Sem margens de sofrimento

    Composição: António Calém / Joaquim Campos *fado amora*. Essa informação está errada? Nos avise.

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