No Me Van Las Mates
Perico tenía un problema,
Que quería resolver,
Los números no comprendía
Ni al derecho ni al revés.
Al ver que aprender no podía
Nos decía con pesar:
No me van las mates,
No se multiplicar,
No me van las mates,
Me tengo que aplicar.
Perico contó con los dedos
Resultando que al sumar,
Juntaba los pies con las manos
de manera irracional.
La suma jamás le salía
Y decía con pesar:
No me van las mates,
No puedo ni sumar,
No me van las mates,
Tendré dedos de más.
Perico decía que el uno
Se aburría en soledad,
Y para que no se aburriera
Lo sumaba en su total.
La suma jamás le salía
Siempre daba uno de más.
No me van las mates,
Por ser sentimental.
No me van las mates,
Las cuentas no me dan.
Perico sumaba los ceros
Y los ceros al sumar,
No daban ningún resultado
Pareciéndole anormal.
Contaba los ceros con dedos
Y al ver cero en su total dijo:
No me van las mates,
El cero no es cabal.
No me van las mates,
Y un cero me pondrán.
Un cero montado en el otro
Daba un ocho y al contar,
El ocho sumaba dos ceros
Algo extraño y singular.
Un cero mas cero da cero,
Algo fantasticular.
No me van las mates,
Los ceros no me van,
No me van las mates,
Es cosa de la edad.
Perico que no se aclaraba
Con la contabilidad,
Se puso a jugar con los números
Al tiempo que a cantar.
Al ver que podía memorizar
Feliz pudo entonar:
Ya me van las mates,
Con música me van,
Ya me van las mates,
Tan sólo hay que cantar.
Matemática Não É Comigo
Perico tinha um problema,
Que queria resolver,
Os números não entendia
Nem de frente nem de trás.
Ao ver que aprender não conseguia
Ele dizia com pesar:
Matemática não é comigo,
Não sei multiplicar,
Matemática não é comigo,
Preciso me esforçar.
Perico contava com os dedos
E ao somar, na verdade,
Juntava os pés com as mãos
De uma forma irracional.
A soma nunca dava certo
E ele dizia com pesar:
Matemática não é comigo,
Não consigo nem somar,
Matemática não é comigo,
Vou ter dedos a mais.
Perico dizia que o um
Se entediava sozinho,
E para não ficar entediado
Ele somava no total.
A soma nunca dava certo
Sempre dava um a mais.
Matemática não é comigo,
Por ser sentimental.
Matemática não é comigo,
As contas não fecham, não.
Perico somava os zeros
E os zeros ao somar,
Não davam nenhum resultado
Parecendo anormal.
Contava os zeros com os dedos
E ao ver zero no total, disse:
Matemática não é comigo,
O zero não é cabal.
Matemática não é comigo,
E um zero vão me dar.
Um zero em cima do outro
Dava um oito e ao contar,
Oito somava dois zeros
Algo estranho e singular.
Um zero mais zero dá zero,
Algo fantástico.
Matemática não é comigo,
Os zeros não me vão,
Matemática não é comigo,
É coisa da idade.
Perico que não se entendia
Com a contabilidade,
Começou a brincar com os números
Enquanto ia cantar.
Ao ver que podia memorizar
Feliz pôde entoar:
Agora eu vou nas mates,
Com música eu vou,
Agora eu vou nas mates,
Basta só cantar.