Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login

Tradução gerada automaticamente

exibições de letras 1.025

Quimey Neuquén (Romance-loncomeo) (part. Marcelo Berbel y Los Mellizos Pehuenches)

Milton Aguilar

Letra

Quimey Neuquén (Romance-loncomeo) (parte. Marcelo Berbel e Los Mellizos Pehuenches)

Quimey Neuquén (Romance-loncomeo) (part. Marcelo Berbel y Los Mellizos Pehuenches)

Aqui estou eu no meu neuquén
Aquí estoy en mi neuquén

Semeadura do homem-árvore
Hombre-árbol semillando

Com a força do pehuén
Con la fuerza del pehuén

E a doçura das macieiras
Y el dulzor de los manzanos

A cordilheira olhou para mim
Me miró la cordillera

Com os olhos de seus lagos
Con los ojos de sus lagos

E eles galopam pelo meu sangue
Y galopan por mi sangre

Seus feitiços antigos
Sus hechizos milenarios

O vento me deu seu grito
El viento me dio su grito

O calcário e sua canção selvagem
El limay su agreste canto

O velho machi quillem
La vieja machi quillem

A magia de seus verões
La magia de sus veranos

Vento no grito
Viento metido en el grito

Está sacudindo minhas águas
Va agitando mis remansos

E minha voz estilhaça
Y se hace astillas mi voz

Quando ele quer cantar
Cuando quiere hacerse canto

Altivo, ousado, arrogante
Altivo, audaz, arrogante

Com milenar araucano
Con milenaje araucano

Ganhei estatura na minha terra
Cobré estatura en mi tierra

Me alimentando em seu colo
Nutriéndome en su regazo

Pinhão, michay, morango
Piñón, michay, frutilla

Eles me deram sabor indiano
Me dieron sabor indiano

Orgulho de ser neuquen
Orgullo de ser neuquino

Com o pulso do rio azedo
Con pulso del río agrio

Eu escalei a sombra da árvore
Trepé la sombra del árbol

No meio do verão
Por el centro del verano

Eu voltei no inverno
Regresé en el invierno

Montando em um potro branco
Montado en un potro blanco

Eu andei por ligas de sonho
Anduve leguas de ensueño

De angostura a varvarco
De la angostura a varvarco

E eu encontrei a hora de dormir
Y encontré al tiempo dormido

Nos chenques araucanos
En los chenques araucanos

A lua saiu para me olhar
La Luna salió a mirarme

Com um cultrún na mão
Con un cultrún en la mano

Os machis reuniram dias
Las machis juntaban días

Nas costas de março
En las orillas de marzo

E com sua antiga presença
Y con su antigua presencia

Os senhores esquecidos
Los señores olvidados

Eles espremeram sua tristeza
Apretaban su tristeza

Nas paredes de pedra da fadiga
En las pircas del cansancio

Lanín flamejou acima
Lanín arriba flameaba

O paraíso dos meus compatriotas
El cielo de mis paisanos

E eles voltaram com um apelo
Y volvieron con un ruego

Entre o silêncio e os lábios
Entre el silencio y los labios

O nguillatún os chamou
El nguillatún los llamaba

Com uma voz de névoa e pôr do sol
Con voz de bruma y ocaso

E eles até oraram na Índia
Y hasta rezaron en indio

Os de namuncurá, o santo
Los de namuncurá, el santo

Pelas areias selvagens
Por las arenas bravías

Eu estava rolando minha trilha
Iba rodando mi rastro

E o vento estava entretendo
Y el viento se entretenía

Despindo seu passado
Desnudando su pasado

Sonhos de cerâmica
Sueños de alfarería

Quebrado em uma jarra
Quebrados en un cántaro

Por sua boca despedaçada
Por su boca destrozada

A lama ainda reclamava
Se quejaba aún el barro

Terra mapuche, minha terra
Tierra mapuche, mi tierra

Mantenha seu próprio choro
Conserva su propio llanto

E cante suas alegrias
Y canta sus alegrías

No gnu de seus pássaros
En el ñorquín de sus pájaros

Nenhum tem sotaque
Ninguna tiene su acento

Nem suas florestas, nem seus lagos
Ni sus bosques, ni sus lagos

Nem seus rios corajosos
Ni sus ríos corajudos

Galope em fuga
De galope desbocado

Com o limay, o neuquén
Con el limay, el neuquén

A pátria fará seu milagre
La patria hará su milagro

A grandeza florescerá
Florecerá la grandeza

Quanto e quanto nós sonhamos
Que tanto y tanto soñamos

Quando eles seguram sua fúria
Cuando sujetan su furia

Chocón, colinas vermelhas
Chocón, cerros colorados

Um complexo de letras maiúsculas
Un complejo de mayúsculas

Hino de paz e trabalho
Himno de paz y trabajo

Eles bateram pelas minhas origens
Laten por mis orígenes

Os vulcões em colapso
Los volcanes derrumbados

Deuses de fogos violentos
Dioses de fuegos violentos

Mergulhado em letargia
Hundidos en un letargo

Onde o sangue termal
Donde la sangre termal

Fundador dos milagres
Fundadora de milagros

Aqueles que deram copahue
Los que a copahue dieron

Vida em águas e lama
La vida en aguas y barros

E quando eu vejo meu deserto
Y cuando veo mi desierto

Por torres crucificadas
Por torres crucificado

Dê seu coração
Regalar su corazón

De óleo milenar
De petróleo milenario

Eu corro no golfo do vento
Corro en el malón del viento

Sem esporas ou cavalo
Sin espuelas ni caballo

Com um orgulho selvagem
Con un orgullo salvaje

Argentino e civil
De argentino y de paisano

E na boca do machis
Y en la boca de las machis

Minha musica é temperada
Se va templando mi canto

No choro mais velho
En el grito más antiguo

Prisioneiro de urânio
Prisionero del uranio

E amanhecer dourado
Y amanecido de oro

Eu vou descer
Me voy a andacollo abajo

Sonhando por suas margens
Soñando por sus orillas

Velhos sonhos acordados
Viejos sueños desvelados

E eu subo, no apito do arrieiro
Y subo, en el silbo arriero

Nas encostas de Palau
Por las cuestas del palao

Existem ervas daninhas milagrosas
Hayo yuyos milagreros

Protegido pelo ñanco
Custodiados por el ñanco

Luas quebradas em los cohiues
Lunas rotas en los cohiues

Incêndios em Los ñirantos
Incendios en los ñirantos

Derrama aquela risada
Vertientes que se ríen

Com olhos gelados
Con los ojos escarchados

Da neve mais altiva
De la nieve más altiva

Fugitivo da lama
Fugitiva de los barros

Eu deixo meu coração
Yo dejo mi corazón

Preso em seu peito macio
Prendido en su pecho blando

Para voltar aos vales
Para que vuelva a los valles

Espalhe entre as pastagens
Repartido entre los pastos

Quando eles brincam com seus filhos
Cuando jueguen con sus crías

O veado e os guanacos
Los ciervos y los guanacos

Pressionando a solidão
Pulsando las soledades

Estou voltando para as planícies
Voy regresando a los llanos

Estou voltando para minha origem
Voy volviendo hacia mi origen

Mistura de índio e branco
Mezcla de indio y de blanco

E aqui estou eu no meu Neuquén
Y aquí estoy en mi neuquén

Semeadura do homem-árvore
Hombre-árbol semillando

Com a força do pehuén
Con la fuerza del pehuén

E a doçura das macieiras
Y el dulzor de los manzanos

De pé ao pé do meu sangue
Parado al pie de mi sangre

De frente, na frente do estranho
De frente, frente a lo extraño

Com a lança maloquera
Con la lanza maloquera

Ou o sabre expedicionário
O el sable expedicionario

Sol de los arenales
Sol de los arenales

Regado com o sangue do bravo sayhueque
Regada en sangre del bravo sayhueque

Eu grito que está voltando
Grito que está volviendo

Em sua fuga, outro pehuenche
En tu desbocado otro pehuenche

Do céu a noite profunda
Del cielo la honda noche

A serenata é ouvida pelo vento
Se oye del viento la serenata

Tupos a lua acende
Tupos la Luna prende

Na simba negra da minha araucana
En la negra simba de mi araucana

Águas que vão, quero voltar
Aguas que van, quieren volver

Águas que vão, quero voltar
Aguas que van, quieren volver

A montante da música aprendida
Río arriba del canto aprendido

Neuquén carrilhão, carrilhão neuquén
Neuquén quimey, quimey neuquén

Sol que está perdendo
Sol que se está gastando

Em lajes e riachos turvos
En piedras lajas y turbias corrientes

Beije a sombra indiana
Besa la sombra india

Esse retorno cresceu
Que vuelve crecida

De um sonho verde
De un sueño verde

O silêncio está maduro
Ya madura el silencio

Através da barriga selvagem de suas cercas
Por el agreste vientre de tus bardas

Rayén quer adormecer
Quiere rayén dormirse

Suas entranhas tremem
Tiemblan sus entrañas

Apaixonado
Enamorada

Águas que vão, quero voltar
Aguas que van, quieren volver

Águas que vão, quero voltar
Aguas que van, quieren volver

A montante da música aprendida
Río arriba del canto aprendido

Neuquén carrilhão, carrilhão neuquén
Neuquén quimey, quimey neuquén

Neuquén carrilhão, carrilhão neuquén
Neuquén quimey, quimey neuquén

Neuquén carrilhão, carrilhão neuquén
Neuquén quimey, quimey neuquén

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Marcelo Berbel / Milton Aguilar. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Milton Aguilar e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção