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Dama do Huambo

Milton José

Huambo, meu Huambo
Terra onde a beleza passa como cheiro de comida boa no ar

Da Caála ao Bailundo encontro damas com magia
Garina firme, passo doce, sorriso que ilumina o dia
No mercado do Benfica, mboa com charme no olhar
Pano na cintura, graça pura, difícil de não reparar

No Alto Yaama, na Calomanda ou no São João
Cada dama tem um sabor que mexe no coração
Doce como lombí, quente como pirão a fumegar
E fresca como kissangua fria num dia de calor no ar

Quando ela dança, o corpo dela vira canção
A tarraxinha mistura com o semba no chão
É cultura, é raiz, é o que o Huambo sempre tem
Uma dama assim ninguém larga, não cai dessa, ninguém

Damas do Huambo, aiê
Garinas lindas que fazem sonhar
Mboas do planalto, ya, ya
Beleza rara como quitutes da terra no jantar

Da Tchiyaka ao Mungo vejo charme na tradição
Garina que sabe amar, criada com coração
No Catchiungo é doçura, na Ecunha é tentação
No Kamaxilo o corpo dança semba com força e emoção

Beleza delas é tipo mesa posta no interior
Tem sabor, tem força, tem perfume, tem amor
Lombí pra adoçar, pirão pra aquecer
Kissangua pra refrescar, quitutes que só o Huambo sabe fazer

Damas do Huambo, aiê
Vocês pintam o céu com o vosso andar
Mboas do planalto, ya, ya
Beleza que é da terra, e ninguém consegue imitar

Damas do Huambo, aiê
Garinas lindas que fazem sonhar
Mboas do planalto, ya, ya
Beleza rara como quitutes da terra no jantar


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