Stato Di Natura (feat. Francesca Michielin)

Quando parli non capisco, sembra che ci sputi
Oppure urli perché devi amplificare quattro versi muti
Sei già perso grosso, solo dopo due starnuti
Ma il tuo concerto dura 15 minuti

Perché spaccare tutto o essere aggressivi?
Cani che ringhiano, ma con in tasca gli antidepressivi
E con gli altri parassiti criticare il prossimo
Per farci grandi, ma sotto la foto mettere la cit

Non è nella mia natura
Farmi fischiare per strada come se fossi un cane
Non è nella nostra natura
Dire di amarci e alla fine amarci così male

Rivendichiamo per il corpo la libertà
Ma critichiamo una ragazza che si veste come le va
C'insegnan che la donna è madre, una pin up che guida male
Ma il navigatore ha quella voce là

Dell'imagine servile con cui ci avete dipinte
Con il fatto di sentirci obbligate se respinte
Usate il nostro seno ovunque, una cosa normale
Ma se allattiamo in pubblico? (Non si fa, è immorale)

Non è nella mia natura
Farmi fischiare per strada come se fossi un cane
Non è nella nostra natura
Dire di amarci e alla fine amarci così male

Siamo schiavi di una cultura patriarcale La cultura del possesso
Dove nessuno può più scegliere da che parte stare
Dove una madre è solo madre, una figlia è solo figlia
Un uomo è solo uomo e l'amore è solo uno
E ho visto troppe mani non alzarsi
In aiuto degli altri e diventare schiaffi
E non è un complimento urlare che bel culo
Ricorda, non ti rende uomo saper dare un pugno

Non è nella mia natura
Farmi fischiare per strada come se fossi un cane
Non è nella nostra natura
Dire di amarci e alla fine amarci così male
Non è nella mia natura
Farmi fischiare per strada come se fossi un cane
Non è nella nostra natura
Dire di amarci e alla fine amarci così male

Estado Natural (part. Francesca Michielin)

Quando você fala, não entendo, parece que esbraveja
Ou grita, pois precisa amplificar quatro versos silenciosos
Você se perde na soberba, após dois espirros
Mas seu show só dura 15 minutos

Por que quebrar tudo ou ser agressivo?
Cães rosnando, mas com antidepressivos nos bolsos
E com outros parasitas criticam o próximo
Para se sentirem bem, mas sob a foto coloque a citação

Não é natural para mim
Assobiarem na rua para mim como se eu fosse um cachorro
Não é natural para gente
Dizem que nos amam, no final das contas, é péssimo

Reivindicamos liberdade para o corpo
Mas criticamos uma garota que se veste como ela gosta
Eles nos ensinam que a mulher é uma mãe, objetificada que dirige mal
Mas o navegador tem aquela voz ali

Da imagem servil com a qual fomos moldadas
Com o fato de nos sentirmos compelidas se rejeitadas
Usam seios em todos os lugares, algo normalizado
Mas se amamentarmos em público? (Não faça, é imoral)

Não é natural para mim
Assobiarem na rua para mim como se eu fosse um cachorro
Não é natural para gente
Dizem que nos amam, no final das contas é péssimo

Somos escravos de uma cultura patriarcal, a cultura da posse
Onde ninguém mais pode escolher de que lado quer ficar
Onde uma mãe é só uma mãe, uma filha é só uma filha
E um homem é só um homem e o amor é só de um jeito
E eu já vi muitas mãos não se levantarem
Para ajudar os outros e serem utilizadas em agressões
E não é um elogio gritar: que bunda bonita
Se lembre, não faz de você homem, saber como socar

Não é natural para mim
Assobiarem na rua para mim como se eu fosse um cachorro
Não é natural para gente
Dizem que nos amam, no final das contas é péssimo
Não é natural para mim
Assobiarem na rua para mim como se eu fosse um cachorro
Não é natural para gente
Dizem que nos amam, no final das contas é péssimo

Composição: Francesca Michielin / Levy Ramiro