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Canoas do Tejo

Moacyr Franco

Letra

    Canoa de vela erguida,
    Que vens do Cais da Ribeira,
    Gaivota que andas perdida,
    Sem encontrar companheira.

    O vento sopra nas fragas,
    O sol parece um morango,
    E o Tejo baila com as vagas,
    A ensaiar um fandango.

    Canoa,
    Conheces bem,
    Quando há norte pela proa,
    Quantas voltas tem Lisboa,
    E as muralhas que ela tem.

    Canoa,
    Por onde vais ?
    Se algum barco te abalroa,
    Nunca mais voltas ao cais,
    Nunca, nunca, nunca, mais.

    Canoa,
    De vela panda,
    Que vens da boca da barra,
    E trazes na aragem branda,
    Gemidos de uma guitarra.

    Teu arrais prendeu a vela,
    E se adormeceu, deixá-lo,
    Agora muita cautela,
    Não vá o mar acordá-lo.

    Canoa,
    De vela panda,
    Que vens da boca da barra,
    E trazes na aragem branda,
    Gemidos de uma guitarra.

    Teu arrais prendeu a vela,
    E se adormeceu, deixá-lo,
    Agora muita cautela,
    Não vá o mar acordá-lo.


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