The Cabriolet
We leave the party at two or three
You hitch a lift in my Cabriolet
And though it's misty I'm just too tired or too lazy to close the soft top
And I don't stop you when you curl your body, cold in your little black mini
And hold against me
All night I've been flirting with everyone except you
How you explain my failure to find you as attractive as everyone else seems to I just don t know
But there's wind in our hair and drink in our systems
Breaking the ordinary inhibitions
And on the cassette some Louisiana Creole music
And you decide you want a cigarette
And though it only takes a second to demonstrate the gadget in the dash
I miss the black and white chevrons of the steep bend warning
And there's the sound of something smashing
Then nothing beneath the tyres of the Cabriolet
In the sudden shock of silence, with the morning star above you
Lying bizarre in the wreck of my car
Maybe I'm drunk or hallucinating
Maybe this isn't happening
Maybe you aren't lying there with tears in your little party dress
At the waist and the breast
Because in real life I was never this aroused by you
I was never this impressed
Your face unharmed, unstained but drained pale
Is suddenly more strange and beautiful than anything I've ever seen or ever will
Bathed in the light of the morning star I see someone
I never took the trouble to know, someone
I only now begin to feel I could love or make love to
I'm moved and aroused to see you in this strange new way
In the starlight filtering through the myriad fragments
Of the freshly shattered windscreen of the Cabriolet
In the sudden shock of silence, with the morning star above you
Lying bizarre in the wreck of my car
I love you
O Cabriolet
A gente sai da festa às duas ou três
Você pede carona no meu Cabriolet
E mesmo com a neblina, tô cansado demais ou com preguiça de fechar a capota
E não te impeço quando você se enrosca, fria na sua mini preta
E se encosta em mim
A noite toda eu flertei com todo mundo, menos com você
Como explicar meu fracasso em te achar tão atraente quanto todo mundo parece achar, eu não sei
Mas tem vento no nosso cabelo e bebida nas nossas veias
Quebrando as inibições normais
E na fita, uma música crioula da Louisiana
E você decide que quer um cigarro
E embora leve só um segundo pra mostrar o gadget no painel
Eu perco os chevrons preto e branco do aviso da curva acentuada
E ouço o barulho de algo se quebrando
Então nada sob os pneus do Cabriolet
Na súbita choque do silêncio, com a estrela da manhã acima de você
Deitada estranha nos destroços do meu carro
Talvez eu esteja bêbado ou alucinado
Talvez isso não esteja acontecendo
Talvez você não esteja deitada aí com lágrimas no seu vestido de festa
Na cintura e no peito
Porque na vida real eu nunca fiquei tão excitado por você
Eu nunca fiquei tão impressionado
Seu rosto ileso, sem manchas, mas pálido
É de repente mais estranho e bonito do que qualquer coisa que eu já vi ou verei
Banho na luz da estrela da manhã, vejo alguém
Que nunca me dei ao trabalho de conhecer, alguém
Que só agora começo a sentir que poderia amar ou fazer amor
Estou emocionado e excitado ao te ver dessa nova maneira estranha
Na luz das estrelas filtrando pelos inúmeros fragmentos
Do para-brisa recém-quebrado do Cabriolet
Na súbita choque do silêncio, com a estrela da manhã acima de você
Deitada estranha nos destroços do meu carro
Eu te amo