Rise And Forget

Levante e Esqueça

Acordei cansado
Acordei de joelhos essa noite
Meus olhos estavam molhados e eu me sentia tão morto por dentro

Um fragmento de luto de mim mesmo, memória distorcida
Engasgando lágrimas enquanto bato a porta de novo

Eu engulo a raiva, sinto sua sabedoria
Medos nômades forçam um santuário

Bebo a verdade, cuspo o significado
Sempre possuído pela psique coletiva

Na angústia, a consciência subjacente gira e se vira
Imagens inerentes nos prendem na posição

Instinto autárquico ordena a performance designada
A cena do sequestro, a dança do chifre sagrado

Estou entronizado, estou aprisionado
O espelho fala com meu terceiro rosto

Regeneração eterna, sem mente
As perguntas aumentam, as respostas diminuem

Sofra, celebre
Canto meus louvores, amaldiçoo meu nome

Sofra, celebre
O espírito ganha vida, os ancestrais reanimam

Sedução levando direto da lógica ao pesadelo
Virilidade desvia a necessidade primal do caçador

Extrações de uma obra-prima de açougueiro
Então, rasgue minha pele e me faça sangrar

Acordei cansado
Acordei enterrado por sonhos essa noite

Compelido a me ajoelhar diante de outra besta sem rosto
Um estilhaço antigo de mim mesmo, essas não são minhas memórias

Visões mutadas, raciocínio acêntrico

Sofra, celebre
Canto meus louvores, amaldiçoo meu nome

Sofra, celebre
O espírito ganha vida, os ancestrais reanimam

Acordei cansado...
Acordei de joelhos essa noite...