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Mal Domado

Moraezinho

Letra

    Falado:

    Ma dá licença patrício, peço que não me leve a mal
    Deste meu jeito bagual e como vou me apresentar
    Pois eu sei o meu lugar e quando o perigo vem vindo
    Conheço o cego dormindo e o rengo sem caminhar.

    Cantado:

    Buenas que aqui me boleio to chegando da campanha
    Meio arisco e espantado no meio de gente estranha
    Venho pisado do lombo esporeado na picanha
    Corcoveando e relinchando nem temporal me acompanha.

    Lá vou eu pedindo cancha arrebentando o cupim
    Queixo duro e mal domado, sempre fui bagual assim.

    Eu me crie na campanha saltando de manha cedo
    Domando potro aporreado apoderando em varzedo
    Montando bagual em pelo de peito aberto e em medo
    Cruzando em picada escura dormindo nos arvoredos.

    Eu não gosto de peleia, mas também não dou colher
    Ando sempre preparado para o que der e vier
    Não uso tirar o chapéu pra indiozito qualquer
    Só sei deitar a melena nos braços de uma mulher.

    Capricho no improviso pra não cantar verso errado
    Quando ao posso ir de frente quaro o corpo e vou de lado
    Arco o lombo e me guasqueio atravesso qualquer banhado
    Não mudo o jeito de ser nem que o sol nasça quadrado.


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