exibições de letras 22.195

Adeus (part. Each)

Mundo Segundo

Letra

    Adeus até um dia, maldita hipocrisia
    Tu és razão pela qual o mundo perdeu magia
    O que é feito da alegria, da paz e da harmonia
    Estou cansado destas vozes de demagogia

    Tiro frases do meu ouvido vindas de boca nenhuma
    De alguém longe deste sitio que eu não volto a ver nunca
    Não sei lidar com perdas, pareço não sentir nenhuma
    Como se o ar quente não subisse do chão até minha cúpula
    Alguma coisa me diz que isto pode suar a desculpa
    Por não ser forte que baste para suportar o peso da culpa
    Dispenso que isso aconteça e que esta vez seja a última
    Porque sempre que eu digo sempre alguém diz quase sempre nunca
    Pelo caminho tanta inarmonia e desinteresse
    Que as vezes pergunto se alguém anda num diferente deste
    Que eu percorro, não posso viver sozinho num jogo
    Onde o nosso sucesso depende do pouco sucesso dos outros
    Porque é que as coisas são como são e não como deviam ser
    E as pessoas fazem escolhas que não deviam fazer
    O tempo é algo tão confuso e violento
    Que me vai deixando mais velho e mais novo quando eu penso
    Não quero não ter de enfrentar as coisas que eu mais temo
    Receio mais o medo do que as coisas que dão medo
    Não tremo porque não sou homem mas sim porque penso
    E me sinto capaz de prever o rumo dos acontecimentos
    Portanto, por mais que insistam tanto em pedir
    Não adianta quando temos tanto quanto o que nos possa impedir
    E nunca mais quero ficar, nunca mais quero fugir
    Se um dia tiver que voltar, aprendo a saber partir

    Adeus até um dia, maldita hipocrisia
    Tu és razão pela qual o mundo perdeu magia
    O que é feito da alegria, da paz e da harmonia
    Estou cansado destas vozes de demagogia (x2)

    Não quero mais deixar a inércia apoderar-se de mim
    Tão pouco ouvir falsas profecias sobre os dias do fim
    Procuro sempre ser sim ou não e nunca assim assim
    Sem trampolim passei barreiras como o muro de Berlim
    Não comerei vacas como um bom cidadão de Bombaim
    Não quero ouro, não quero diamantes, não quero marfim
    Procuro autonomia, isolar-me da anomalia,
    Do sistema que nos guia, distante do que devia
    Quero a destruição e sua fonte para lá da linha do horizonte
    E não quero que sobre quem conte quando o ódio saltar da ponte
    Não quero uma verdade que esconde, ocultando a face do pormenor
    Pois desejo vê-la em céu aberto como se fosse a ursa maior
    Sigo os astros como Gaspar, Baltazar ou Belchior
    Sensato como Salomão serei sansação, não imperador
    Procuro um pouco de espaço num espaço não conquistado
    Sem marcar passo no compasso, parto em passo acelerado

    Adeus até um dia, maldita hipocrisia
    Tu és razão pela qual o mundo perdeu magia
    O que é feito da alegria, da paz e da harmonia
    Estou cansado destas vozes de demagogia (x2)


    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Mundo Segundo e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção