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Tonada

Nacho

Letra

Canção do Sertão

Tonada

Com a fragrânciaCon la fragancia
Do mastranto do sertãoDel mastranto sabanero
Vem um vaqueiroViene un llanero
Do pasto pra beira da estradaDel potrero a la majada
Ele não é poetaÉl no es poeta
Não escreve nem faz cançõesNo escribe ni hace canciones
Mas é um homemPero es un hombre
Com a terra enraizadaCon la llanura arraigada

No concertoEn el concierto
Do pisar do seu cavaloDel pisar de su caballo
Em pleno maioEn pleno mayo
Solta um suspiro na folhagemDa un suspiro en la enramada
Sentindo o sertãoSintiendo al llano
Com todos os sentidosCompleto a cinco sentidos
E em seus batimentosY en sus latidos
Vai sentindo uma cançãoVa sintiendo una tonada

Começa a chover um versoComienza a lloverle un verso
E no meio do seu encantoY en medio de su embeleso
Sentindo o vento no rostoSintiendo en su cara el viento
Ele fixa seu olharVa poniendo su mirada
No capim sedentoEn el pajonal sediento
Que está confiando ao tempoQue le está confiando al tiempo
Seu destino empoeiradoSu destino polvoriento
Esperando uma regadaEsperando una regada

O céu se enche de nuvensEl cielo se enrumazona
Porque o tempo não perdoaPorque el tiempo no perdona
E o vaqueiro é a pessoaY el llanero es la persona
Perfeitamente indicadaPerfectamente indicada
Pra cantar poesiasPara cantar poesías
Vestidas com melodiasVestidas con melodías
De tristezas e alegriasDe tristezas y alegrías
Sobre a terra molhadaSobre la tierra mojada

Quando a onda do ventoCuando el oleaje del viento
Marca a entrada da águaMarca del agua la entrada
Se inunda seu pensamentoSe inunda su pensamiento
Com as tradições passadasDe las costumbres pasadas
Onde com seiscentas cabeçasDonde con seiscientas reses
Os cantos da peonadaLos cantos de la peonada
Do horizonte silenciosoDel horizonte silente
Parecia que se abraçavamParecía que se abrazaban

A palmeira sobre o igarapéLa palma sobre el estero
Com elegância pousadaCon elegancia posada
Dizia aos vaqueirosLe decían a los llaneros
Com suas trilhas cansadasCon sus trochas trasnochadas
Que a passagem do gadoQue al paso real ganadero
Faltava um par de léguasUn par de leguas faltaba
E lágrimas aos seus olhosY lágrimas a sus ojos
De repente chegaramDe pronto hicieron llegada

E ele se sentiu o mais poetaY se sintió el más poeta
Da nossa terra amadaDe nuestra tierra adorada

Aquele vaqueiroAquel llanero
Vive seu sonho sem pressaVive su ensueño sin prisa
E se acendeY se le atiza
Sua canção recém-criadaSu canción recién creada
Ela se aninhaElla se anida
Do lado esquerdo do peitoDel lado izquierdo del pecho
E ao sentimentoY al sentimiento
Vai pedindo pousadaVa pidiéndole posada

Chora a cordaChilla la soga
Que serve de varalQue sirve de colgadero
E no igarapéY en el estero
Se avista o rebanhoSe divisa la vacada
Buscando o rumoBuscando el rumbo
Que marca o velho pastoQue marca el viejo matrero
Grito de caçadorPitío cerrero
Que faz sentir sua chamadaQue hace sentir su llamada

O vento com a garoaEl viento con la llovizna
No céu forma um prismaEn el cielo forma un prisma
E um arco-íris que abismaY un arcoíris que abisma
A vista da folhagemLa vista de la enramada
E o vaqueiro em seu sorrisoY el llanero en su sonrisa
Ouvi uma canção submissaOye una copla sumisa
Sentindo que a improvisaSintiendo que la improvisa
Com a voz entrecortadaCon la voz entrecortada

A chuva o está molhandoLa lluvia lo está mojando
E em sua pele estão brotandoY en la piel le están brotando
Os rebentos de um forróLos retoños de un parrando
Com uma harpa bem tocadaCon un arpa bien tocada
Onde ele está imaginandoDonde se está imaginando
Com um par versandoCon un contrario versando
E com versos conquistandoY con versos conquistando
O amor de sua amadaEl amor de su adorada

O cavalo solta um relinchoEl zaino suelta un relincho
Vendo a égua pintadaViendo a la potra pintada
O homem vendo seu esforçoEl hombre viendo su ahínco
Vê sua imagem refletidaVe su estampa reflejada
Porque vaqueiro e cavaloPorque llanero y caballo
São duas imagens sagradasSon dos estampas sagradas
Um é sertão em pleno maioUno es llano en pleno mayo
Outro é terra queimadaOtro es llanura quemada

Sertão de mil caminhosLlano de los mil caminos
Nunca te troco por nadaNunca te cambio por nada
Em ti cresci peregrinoEn ti crecí peregrino
Na sua terra desenhadaEn tu tierra dibujada
Por ti agradeço ao supremoPor ti agradezco al supremo
Essa melodia sonhadaEsta melodía soñada
Que me desceu do céuQue me ha bajado del cielo
Como luz da alvoradaComo luz de la alborada

Emoldurada em três anseiosEnmarcada en tres anhelos
Poesia, sertão e cançãoPoesía, llano y tonada


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