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GAROTA (part. Lua de Santana)

NATHY PELUSO

MENINA (part. Lua de Santana)

Plata en la guantera y una joya en la nariz
Cómo duele, cómo arde cuando echan alcohol en una cicatriz
En el pecho me puse un chaleco blinda'o, un llavero, cerrojo
De tanta pena, penita, nobody me quita los ojito' rojo'

Yo te juro que si fuera por mí me fugo en helicóptero a la chingada
Pero tengo que cuidar esto mío, lo guardo cada noche arrodillada
Me puse coqueta, me forré de oro el colmillo
Para que cada ve' que yo sonría, se refleje mi brillo

Me vacilo la Yamaha haciendo la tarea
Tengo serenata' que tu vieja tararea
Me fugué de la oscuridad con la chinela Versace (pónetela)
Fogata en la ciudad, peligroso, cambalache

Frango cru não tem sal, então foi pedir piri-piri
A cena tava esquisita, e chegou a nega da city
Arroz e feijã (Ouh), rato do porão
Que ela é a maior, filha da gloria, funk furacão

Ese viejo de la esquina me grita, me dice que soy una cochina (¡abusadora!)
Fumé mari, fumé mota, llevo los ojo' que parecen de China
A dónde miro, toda esa gente le gusta cocaína
No hay un Velázquez en toda la fiesta que pinte esta menina

No me arrepiento ni me cuestiono lo que deseo
Si lo necesito, con la cuchara yo lo meneo
Hay un jurado que quiere mi grasa en el coliseo
Tanto que lo batallé (¡Perra!), mi carrera de museo

El apellido borda'o, los cachete' colorao'
Me pegaron una patada en la espalda y quedé con los ojo' virao' (cash)
Mi terreno acoraza'o, la máquina el techo blinda'o (cash)
No te confíe', que la verdad nunca entera la han conta'o

El suelo lleno de aceite, el cuero bien ajusta'o (grasa)
Y todo lo tengo tan lejo', que al meno' lo rico lo quiero apreta'o
Lo domino domina'o, en el pecho clava'o
El acero que tiene la espada del malo maleante de mi coraçao

GAROTA (part. Lua de Santana)

Prata no porta-luvas e uma joia no nariz
Como dói, como queima quando derramam álcool em uma cicatriz
No peito coloquei um colete blindado, um chaveiro, um ferrolho
De tanta tristeza, tristeza, ninguém tira meus olhos vermelhos

Te juro que se dependesse de mim eu escaparia de helicóptero para o inferno
Mas eu tenho que cuidar disso meu, eu fico com ele todas as noites ajoelhado
Tornei-me paquerador, cobri minha presa com ouro
Para que cada vez que eu sorrio meu brilho se reflita

Hesito na Yamaha fazendo o dever de casa
Eu tenho uma serenata que sua velha canta
Eu escapei da escuridão com a mula Versace (coloque-a)
Fogueira na cidade, perigosa, comércio

Frango cru não tinha sal, pedi piri-piri
Um jantar delicioso, e fui para Nega da Cidade
Arroz e feijã (Ouh), hora dos poros
Que ela é a maior, filha da glória, funk furacão

Aquele velho da esquina grita comigo, diz que sou um imundo (abusador!)
Fumei maconha, fumei maconha, tenho olhos que parecem da China
Para onde eu olho, todas essas pessoas gostam de cocaína
Não há nenhum Velázquez em toda a festa que pinte esta menina

Não me arrependo nem questiono o que quero
Se eu precisar, com a colher eu agito
Há um júri que quer minha gordura no Coliseu
Tanto que lutei com isso (vadia!), minha carreira em museu

O sobrenome borda'o, o cachete 'colorao'
Me chutaram pelas costas e fiquei com olhos de 'virao' (dinheiro)
Meu terreno blindado, a máquina, o teto blindado (dinheiro)
Não confie em você, eles nunca disseram toda a verdade

O chão cheio de óleo, o couro apertado (graxa)
E tenho tudo tão longe, que pelo menos quero espremer o rico
Eu o domino, eu o domino, eu o prego no peito
O aço que tem a espada do bandido mau em meu coração

Composição: Nathy Peluso / Manuel Lara / Lua de Santana