Nosotros (part. Recycled J)

NOSOTROS (parte. Reciclado J)

[Waor]
Como as perdas do camelo no início de cada mês
Quando você menos esperava, aqui estão eles novamente
Como a mensagem inoportuna de seu ex
Isso aconteceu quando parecia que você estava bem de novo
O inverno chegou, o Brugal com gelo
O que escrevo no meu caderno são linhas de puro yeyo
Chego sorrindo: Doida, o que há de novo?
Mas eu tenho alguns mortos no porta-malas
Como não sabia o que dizer, deixei escrito
Eu cuspo na buceta dela melhor do que no microfone
Eu cantaria no seu ouvido, mas não é meu estilo
Eu contaria minhas histórias, mas eles não prescreveram
Não me peça favores se mal nos falarmos
As coisas têm estado melhores para mim desde que nos separamos
Não me dê seus ouvidos, eu já sei o que eu valho
Eu prefiro que você me corrija as vezes que eu estragar tudo
E eu estou andando bêbado e sozinho, pensando em tudo
O que mudou tudo nesses anos
Antes eu só pensava em hesitar e foder
E agora na Série 3 eu carrego a cadeira de bebê
E caramba, claro que não estaremos aqui para sempre
Mas minhas letras e minhas peças nas pontes vão
Se você é um poodle, não me mostre os dentes
O cemitério já está cheio de bravos

[Reciclado J]
Como aquela foto nossa no fundo da gaveta
Devorando nossas bocas em uma cabine fotográfica
Mais um dia com a platina sem pendurar na sala
Outra vez eu digo adeus (você desliga, eu desligo)
E combina meu carisma e dor tão bem
Sua cara feia com a Jordan Christian Dior
Diga-me agora quem conserta esta válvula de injeção
Eu sei bem quem me apóia, quem não
Minha Monica Bellucci, um anjo de Fiorucci
Você é uma língua de cobra como minha bota Gucci
Você acha isso complicado como um cubo de Rubik
Juntos somos um rubi, rosa dourada como tussi
Vamos, desligue Stanley Kubrick
Mente de forra'o, mas o coração do punk
Eu tenho fama lá fora como um popper e como um bichano
Mas eu entendo metade do assunto e os odiadores se voltam para groupies
Eu não giro na roda dele, eu corro atrás do queijo
Eu sou de carne e osso, adrenalina e excessos
Eu inventei o jogo e não somos mais para isso
Roller, eu ligo e penso, eu me lembro do começo
O 1312 e o, ei, ei eu
Aprendemos a palavra e honra sozinhos
Nós construímos nosso império de papelão
Deus não nos ronca
Nós somos os Filhos da Ruína, seu bastardo (uh-ah!)

[Natos]
Como a 'facada' quando eles pensam que você não os vê
Filhos da Ruína retornam, Deus abençoe
Eu poderia te falar sobre milhões, eu sei o que é
Mas a humildade nos fez grandes, não flexione
Não toque no meu ouro porque você pode cobrar
Eu joguei fora suas cartas, guardo pilhas em envelopes
Eu paro o tempo com uma garrafa e dois acordes
Eu perco o norte, eu te encontro na minha desordem
Entrei furtivamente na Renfe, sonhando com Mercedes
Eu planto a bandeira preta no topo do Everest
E ainda sua bunda as melhores vistas que eu vou ver
Estou com Fer comendo macarrão al dente em Trastevere
Eu faço o que você quer mas você não ousa
Meu nome nas paredes, meu rosto em pôsteres
Eles pisam nele completamente e o ultrapassam à direita
Vou com o decapota'o Jorge no BM
E não podia reclamar, mesmo que doa, vai bem
Dinheiro, problemas, dá-me para queimá-lo
Você julga o meu caminho? Coloque no TN
E pise no que eu piso e vamos ver se você fica
De 3310 e Siemens, SMS e MSN
Quanto você quer?, Ou quanto você tem?
Diga-me quando e como, nós somos quem