Business Monges (part. Biro e Alves)

Bota o som do rolê que eu tô curtindo a vida
Juro que hoje nada nada nada nada tira a minha brisa
Ô liga uns parça e da um salve numas mina
Intera o gás, partiu cachu dá um mergulho, vamo pra cima, iê
Já bola logo aquele no camin
Deus abençoe, estrada é boa, certeza não tô sozinho
Com fé lá em cima e foco no talento
Brindando em rima já que viver é um feliz atrevimento, iê

(Ha) E eu me atrevi
Bebida li (?) sorri
Da razão desisti
Comecei a sentir e uma fossa me fez refletir
Eu olhei para dentro, foquei bem no centro e vi um portal se abrir
E através dele havia uma pá e um X marcado no chão
E a voz da intuição a o X da questão
Escavação da início à busca de tesouro
Quanto mais eu aprofundava mais achava ouro
Mas não era o ouro que já levou ao declínio
Eram riquezas bem maiores como a paz e o raciocínio
Que trazem sentido à vida de qualquer homem
Pensamentos negativos somem

Sútil como um elefante numa margem distante
A vida é só um instante prum calango pensante
Então centro-oeste avante, MG presente
Represente, no presente itinerante à sua frente
Escalas nessas esquinas são escolas, professoras
As ruas têm disciplinas, lições avassaladoras
E lições são duradouras se tu sabe interpretá-las
Quando as vozes são tolas harmonias serão ralas
Crianças, saiam de suas bolhas
Vai, rasguem esses mapas

Esqueça todas histórias sobre as estradas exatas
As verdades que tu escuta são mentiras bem contadas
A vida não é uma disputa, então porque cê não dispara?
Repara o mundo à tua volta, humanos e suas exatas
Vê que evolução será quando voltarem a ser primatas
Escrevo em quatro folhas, sou maestro vira-latas
E ofereço algo tão puro quanto amor de quatro patas
Vida é ciclo, me reciclo do meu lixo

Sei que afeta nas criança e o afeto tá nos bicho
E há um tempo de bonança após a correria intensa
Intensifico minha distância de toda essa indiferença
E só vai haver mudança se houver nossa presença
Consciência é minha balança e a paz de recompensa
E um dia eu estouro a boa e puxo o bonde pra longe
Quero paz e dinheiro, me chamem Business Monge

Ê, ê
Renovei minha voz
A poesia corre no DNA
Isso é por nós
Viver sem heresia a mente libertar
Isso era tudo o que eu queria, minha energia, leão de Judá
A fonte nunca se acaba e através da alma faço emanar
Olhares significantes entre meus semelhantes
Não existe mal que possa prosperar
Nada mais é como antes, mudou até o semblante
Verdades são expostas no olhar, yeah

Paraúna, Paraúnauê
Permita-se viver aquilo que sonhar
Muita calma, muita calma aê
Na música encontrei o meu habitat

Paraúna, Paraúnauê
E só o necessário hoje vai bastar
(?)
Desejo vida longa em nosso cantar