
Em Cima Das Garra
Neco Soares
Quinze pras cinco, cavalhada na mangueira
Vamo pegá que tá polianga a madrugada
Entre uma prosa e um assovio
De vaneira
Pra ela, pra cá, já tô de égua encilhada
Pra se enxergar só quando no céu relampeia
Clareia o campo lá no fundo da invernada
Também faz parte da encilha quando enfeia
O poncho atado na anca da minha gateada
Se chega a chuva
Não me agarra
Sigo assoviando
Em cima das garra
Poncho de napa
Pelego virado
Livrando a cara
Um chapéu desabado
(Quem sai prevenido)
(Não volta molhado)
Empeça a chuva e cada um tá na sua volta
Com suas escolta porque tem que junta o gado
O capataz quer apartar ali no rodeio
Bico da bota e já sacamo pra um costado
Só se cuidamo porque o piso tá molhado
Vamo baixar com esses boi gordo pra mangueira
É bom que chova por que apesar do barro
Ainda é melhor que a respirando a polvoadeira



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Neco Soares e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: