
Quem Não Pode Com Mandinga Não Carrega Patuá
Nêgo
Sou a semente e o feitiço
O tecido compromisso
Entre as linhas do destino
Estrela que se faz presente
Com a Lua crescente
Negra herança a me guiar
A dúvida paira em vozes tementes
A fé que condena, impõe a religião
Na branca promessa do mar de correntes
Reencontro em meu peito toda força e proteção
Fé é pra quem sabe amar
“Sem dizer amém”, acreditar
No amparo do rosário
Clamo pelo povo aflito
Alivia minha dor
Valei-me são benedito
Ê mandinga, mandinga
Protegendo mandingueiros na ginga
Nos balangandãs, repletos de axé
A revolução com samba no pé
Liberta um canto de amor
O encontro da mão e o tambor
E faz do seu jeito, virar um preceito
Buscar a vitória com luta e verdade
Vestindo orgulho
Dos filhos e filhas da mocidade
Um samba pra benzer, pra purificar
Deixa girar!
Seu moço, a morada exige respeito!
Quem não pode com mandinga, não carrega patuá!



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