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Acerto de Contas

Nhambuzim

Letra

    insp. em Grande Sertão: Veredas

    O dia: era de acerto
    A data: da conclusão
    De botar bala no peito
    Não medir quem é direito
    Nem lembrar quem tem defeito
    Só vazar o coração

    Os canos matraqueavam
    De zunir em queimação
    Tinha bala com endereço
    Outras sem qualquer pretexto
    Se tornavam adereços
    Em toda povoação

    Arrê, terra em transe! Arrê, é o guerrear!
    No chão o sangue coalha
    Medo e ódio se espalham
    Foi a última batalha no sertão sem dimensão

    Se pensar, perde a coragem
    Se rezar perde atenção
    É o mundo dos avessos
    A vingança não tem preço
    Nem requer lembrar de apreço
    No tecer da situação

    O destino estava feito
    A vingança um conceito
    O demônio e o redemunho
    Na rua facas em punho
    Quem quis ser, foi testemunho
    O fim foi desolação

    Arrê...

    E a tarde trouxe mágoa
    E a noite solidão
    O estranho se fez claro
    Na nudez revelação
    A paixão tão rechaçada
    Se manteve resguardada
    No final da contação

    Composição: Edson Penha / Joel Teixeira. Essa informação está errada? Nos avise.

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