Epifanía
Echo en falta aquel tiempo en el que pensábamos
Que nada podía ir a mal
He sido el primero en no poner de mi parte
Solo si me iba a drogar
He perdido tanto que siento que gano
Si escribo otro párrafo más
Y acabo encerrado en un centro
Porque quien me quiere no me puede mirar
Lo hice por amor, ¡Dios!
Quería que me tragara la tierra, me encuentro fatal
Antes de nada, gracias por todo, madre, de verdad
A mi hermanito David por ver en su mirada
Que a día de hoy sigo siendo el más real
Yaya, por desgracias, no existe en ningún idioma
Palabra que haga expresar
Me dice que sin mí no puede, que no ignore el móvil
Porque la duele que soy muy retorcido, malvado
Dañino, veneno, un bola de demoliciones
Destruyo edificios, rompo corazones
Derribo ciudades (muere todo)
Te digo, amor mío, yo jamás jugué con las emociones
Caí, me levanté, de la emoción, ya me dio por correr
Tener demasiada gana y no prisa, ya volví a caer
No di dos zancadas y al que quise dar cuenta de que
Había un agujero en suelo y tenía miedo el pie
Volví a caer
Caí, me levanté, de la emoción, ya me dio por correr
Sentir la ligera brisa, pero solo sentí el piso y tropecé
No sé si una, dos, tres o hasta cuatro veces
Cinco, seis, siete, ocho, nueve, diez, once, doce
Y aunque fueran trece
Desde hoy y cada día de mi vida
Miraré cada avería con calma que me exige el corazón
Familia
Nadie debe nada, excepto a la que te parió
Porque de su dolor nació la estrella que ahora brilla
Si te sientes solo, piénsalo
Tan solo es culpa de la educación
Y las horas en esa silla
Que te enseñaron que naces
Te relacionas, te reproduces y mueres
Caí, me levanté, de la emoción, ya me dio por correr
Tener demasiada gana y no prisa, ya volví a caer
No di dos zancadas y al que quise dar cuenta de que
Había un agujero en suelo y tenía miedo el pie
Volví a caer
Caí, me levanté, de la emoción, ya me dio por correr
Yeh, yeh
Epifania
Eu sinto falta daquele momento em que pensávamos
Que nada poderia dar errado
Eu fui o primeiro a não fazer minha parte
Só se eu fosse ficar chapado
Perdi tanto que sinto que estou ganhando
Se eu escrever outro parágrafo
E acabo trancado no centro
Porque quem me ama não pode olhar para mim
Eu fiz isso por amor, Deus!
Eu queria que a terra me engolisse, me sinto fatal
Primeiro de tudo, obrigado por tudo, mãe, realmente
Ao meu irmãozinho David por ver em seus olhos
Que hoje eu ainda sou o mais real
Yaya, infelizmente, não existe em nenhum idioma
Palavra a expressar
Ele diz que não pode fazer isso sem mim, não ignore seu celular
Porque dói, eu estou muito distorcido, mal
Nocivo, veneno, uma bola de demolição
Destruo edifícios, quebro corações
Eu demolir cidades (tudo morre)
Eu te digo, meu amor, eu nunca brinquei com emoções
Eu caí, levantei-me, pela emoção, eu já comecei a correr
Com muita vitória e sem pressa, já caí de novo
Não dei dois passos e a quem queria perceber que
Havia um buraco no chão e meu pé estava com medo
Eu caí de volta
Eu caí, levantei-me, pela emoção, eu já comecei a correr
Sentindo a brisa leve, mas eu apenas senti o chão e tropecei
Não sei se uma, duas, três ou até quatro vezes
Cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze
E mesmo se tivessem treze anos
A partir de hoje e todos os dias da minha vida
Vou olhar para cada colapso com calma que meu coração exige
Família
Ninguém deve nada, exceto quem o aborreceu
Porque a estrela que agora brilha nasceu de sua dor
Se você se sentir sozinho, pense sobre isso
É apenas culpa da educação
E as horas nessa cadeira
Que eles te ensinaram que você nasceu
Você se relaciona, se reproduz e morre
Eu caí, levantei-me, pela emoção, já comecei a correr
Com muita vitória e sem pressa, já caí de novo
Não dei dois passos e a quem queria perceber que
Havia um buraco no chão e meu pé estava com medo
Eu caí de volta
Eu caí, levantei-me, pela emoção, já comecei a correr
Yeh yeh