El Equilibrista

Cosas que caen por su propio peso
No existe la garantía emocional
Tal vez llego la hora de apretar el freno
O disfrutar de lo que me hace mal

No quiero la almohada sobre la cabeza
Ni perder contacto con la realidad
O ser un aparato de pies a cabeza
Tapadito hasta que pase el temporal

Tengo miedo de mirar hacia abajo y resbalar
O que se corte la cuerda y desde acá caerme
No se desde cuando estoy rompiendo cosas
Es extraño, nadie vino a reclamar

Desde las más feas a las más hermosas
Ahora te las quito y te las vuelvo a dar
Tengo miedo de mirar hacia abajo y resbalar

O que se corte la cuerda y desde acá caerme
Tengo miedo de crecer, de empezarme a conocer
Pero yo me tiro acá, el que no arriesga no gana…

O Equilibrista

Coisas que caem pelo próprio peso
Não existe ganho emocional
Talvez chegou a hora de pisar no freio
Ou aproveitar o que me faz mal

Não quero uma almofada sobre a cabeça
Nem perder contato com a realidade
Ou ser um aparelho da cabeça aos pés
Coberto até que passe o temporal

Tenho medo de olhar para baixo e deslizar
Ou da corda se romper e eu cair daqui
Não sei desde quando estou rompendo coisas
É estranho, ninguém veio reclamar

Das mais feias às mais bonitas
Agora eu as removo e te entrego de volta
Tenho medo de olhar para baixo e deslizar

Ou da corda se romper e eu cair daqui
Tenho medo de crescer, de começar a conhecer
Mas eu me jogo aqui, aquele que não arrisca não ganha

Composição: Emiliano Brancciari