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Embretando

Noel Guarany

Letra

    Ritual, pampa de cantares
    Clarão, protesto e bandeira
    E a milonga missioneira
    Se esparamando nos ares
    Azulações seculares
    Seteciendo sempre atuais
    Nos quatro pontos cardeais
    Se agrandando os problemas
    E as evidências supremas
    Das injustiças sociais

    Neste mundo imediatista
    De convulsões e procelas
    Um payador guitarreiro
    Para o tempo abre cancelas
    Sociedade é vaca magra
    Cheia de bicho e mazela

    São temas do meu ofício
    De cantor sem fantasia
    Que avultam a terra toda
    Sem pátria e sem geografia
    Reclamando na guitarra
    Maus tratos na ecologia

    Genocídios, extermínios
    Que ecoam por aqui
    Ideais colonialistas
    Do Amapá ao Tuiuti
    E o massacre feudalista
    Da minha raça guarany

    O cantor pulsa a guitarra
    Contra a ganância ilusória
    Dos que massacram a terra
    Pobre pouco e luta em glória
    É um veneno tão escasso
    Da lavoura predatória

    Liberdade é o bem maior
    Que impulso de pátria e chão
    Forjada na nossa alma
    Com força no coração
    Suprimir a liberdade
    E atear poluição

    Assim quero ver a pátria
    Andar por trilha singelas
    Pátria não é sociedades
    São ânsias verde e amarelas

    Veremos una e liberta
    Sem bicho e sem mazela


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