Sem Chão (Reflexão Sobre Tonturas e Vertigens)
Nubinelma Fernandes
Senti o chão fugir debaixo dos meus pés
Um abismo se abriu onde havia fé
As certezas, como folhas ao vento
Partiram, deixando só o tormento
Cair do pedestal, perder o controle
Sentir a vida escorregar sem suporte
Mas da queda, eu ouvi um sussurrar
Um chamado pra voltar a caminhar
Sem chão, aprendi a voar
No tropeço, decidi recomeçar
A vida me dá quedas, eu dou renascimento
Caminho seguro, mesmo em solo diverso
O que parecia o fim foi meu despertar
Nas cinzas do medo, comecei a me curar
Raízes mais fortes, que o vento não leva
Agora meu passo é firme, a alma se eleva
As vertigens transformaram minha visão
Com o solo instável aprendi a lição
Não há queda que possa me prender
Pois de cada tropeço eu volto a crescer
Sem chão, aprendi a voar
No tropeço, decidi recomeçar
A vida me dá quedas, eu dou renascimento
Caminho seguro, mesmo em solo diverso
A queda não é o fim, é recomeço
Um teste, um chamado em silêncio
O chão que se foi, agora é construção
Cada passo me guia para uma nova direção
Sem chão, aprendi a voar
No tropeço, decidi me reinventar
A vida ensina na dor e na emoção
Caminho seguro nasce do coração



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