BH City Chaos
For you who thinks it's over
I say that the delirium, yes
It charges its price
And it will start over
One step beyond now!
Get out of your garden, step outside your house
Walk and smell the new normal
Take the binoculars, see the wildlife
The emptiness at sete square, at the station
Is the weight of the novelty
If there was euphoria, it's over
In fear and longing, coup and death
Remains the nostalgia of bars, beauties
Lives, nights and art
And the infamous carnival
And still we're all we have, no one surrenders
Resistance, sete square is still a battleground
Of freedom of thinking, of giant acts
Though the world no longer exists as before
On one side the stupids who pull the trigger
Of the nazi hatred that ravaged the city
From another who has kept humanity
Because it's life struggling with death
Day and night against the absolute chaos
Chaos day, chaos day
Bh city now and every day
Chaos day
Of the bh city chaos
I miss my ordinary life
Beer pack, catuaba, going out in the city
Rock night at matriz, maletta, sapucaí
On the dawn bus, in the street theater
For all that is left is the western thrash
And a lost generation fighting for life
Everything else is left behind
Wandering adrift in the ghost town
Of cowards, military and pastors
And dying from lack of air
Hey - I don't wanna die
Caos na Cidade de BH
Para você que pensa que acabou
Eu digo que o delírio, sim
Cobra seu preço
E tudo começará de novo
Um passo além agora!
Saia do seu jardim, saia da sua casa
Caminhe e sinta a nova normalidade
Pegue os binóculos, veja a vida selvagem
O vazio na Praça Sete, na estação
É o peso da novidade
Se houve euforia, acabou
No medo e na saudade, golpe e morte
Resta a nostalgia dos bares, das belezas
Das vidas, das noites e da arte
E do infame carnaval
E ainda somos tudo o que temos, ninguém se rende
Resistência, a Praça Sete ainda é um campo de batalha
Da liberdade de pensar, dos atos gigantes
Embora o mundo não exista mais como antes
De um lado, os estúpidos que puxam o gatilho
Do ódio nazista que devastou a cidade
De outro, quem manteve a humanidade
Porque é a vida lutando contra a morte
Dia e noite contra o caos absoluto
Dia de caos, dia de caos
BH cidade agora e todos os dias
Dia de caos
Do caos na cidade de BH
Sinto falta da minha vida comum
Pack de cerveja, catuaba, saindo na cidade
Noite de rock na Matriz, Maletta, Sapucaí
No ônibus da madrugada, no teatro de rua
Porque tudo o que resta é o thrash ocidental
E uma geração perdida lutando pela vida
Tudo o mais ficou para trás
Vagueando à deriva na cidade fantasma
De covardes, militares e pastores
E morrendo por falta de ar
Ei - eu não quero morrer
Composição: Bruno Moreno / Daniel Mello