Tornar a casa
Torne a casa i per la finestra
veig el món que vaig estimar,
i els paisatges de la tempesta
boscos cremats arran del mar.
A Perpinyà, cap a València,
perseguint l'última llum,
la meua terra comença
i es dibuixa dins els ulls.
Tornem a casa!(x8)
I en la freqüència del meu cor,
bategant sense parar,
la cançó d'una revolta
que no podran aturar!
I als altaveus dels nostres cors
ressonant sense parar,
la cançó d'una revolta
que ja no es pot aturar!
Torne a casa i per la finestra
veig la terra on em vaig criar,
transvasaments de la tristesa
l'oblit d'alta velocitat.
Per Alacant, cap a València,
perseguint l'última llum,
la meua terra comença
i es dibuixa dins els ulls.
Tornem a casa! [x8]
I en la freqüència del meu cor
ressonant sense parar,
la cançó d'una revolta
que no podran aturar!
I als altaveus dels nostres cors
ressonant sense parar,
la cançó de la revolta
que ja no es pot aturar!
Voltando pra Casa
Volto pra casa e pela janela
vejo o mundo que amei,
e as paisagens da tempestade
florestas queimadas à beira do mar.
Em Perpignan, rumo a Valência,
perseguindo a última luz,
a minha terra começa
e se desenha nos olhos.
Voltamos pra casa! (x8)
E na frequência do meu coração,
batendo sem parar,
a canção de uma revolta
que não vão conseguir parar!
E nos alto-falantes dos nossos corações
ressoando sem parar,
a canção de uma revolta
que já não dá pra parar!
Volto pra casa e pela janela
vejo a terra onde cresci,
transbordamentos da tristeza
o esquecimento em alta velocidade.
Por Alicante, rumo a Valência,
perseguindo a última luz,
a minha terra começa
e se desenha nos olhos.
Voltamos pra casa! (x8)
E na frequência do meu coração
ressoando sem parar,
a canção de uma revolta
que não vão conseguir parar!
E nos alto-falantes dos nossos corações
ressoando sem parar,
a canção da revolta
que já não dá pra parar!