Burtai

Feitiços

Burtai

B U R T A IB U R T A I
(música: 2003; letras: 2003)(muzika: 2003 birþelis; þodþiai: 2003 birþelis)

Escute o velho esperto,Ieðkokite senio gudraus,
Que vai te dizer quando acabaKuris pasakys, kada baigiasi
Seu... tempo...Jûsø... laikas...
Um único olho se fechará,Vienintelæ aká primerks,
Estrelas mergulhadas na profundidadeÞvaigþdë á gelmes pasinërusi
Da noite... lê...Naktá... skaito...

Começa meu outono,Prasideda mano ruduo,
Com as pegadas dos lobos me recebendoVilkø pëdomis pasitinka
Vermelho... sangue...Raudonos... þaizdos...
A água da fonte turva,Sudrumstas ðaltinio vanduo,
Mostrará o que sua vidaParodys, ko tavo gyvenimas
Vale... vale...Vertas... vertas...

Vi como o lobo descansava,Maèiau kaip ilsëjosi vaðkas,
Como as garras cravavam na pedraKaip aðmenys smigo á akmená
Dura... dura...Kietà... kietà...
Lembro daqueles tempos,Prisimenu tuos laikus,
Quando o carvalho verdejanteKai àþuolas lapais þaliavo,
Era esperto... no inverno...Gudþià... þiemà...

Abriu os olhos sem esperar,Atmerkë akis nesulaukus,
A Deusa que dormia nos montes,Miegojus ant pilkapiø Deivë,
Seu tempo foi roubado pelas pessoas,Jos laikà uþbërë þmonës,
Enterraram sua verdade.Palaidojæ savo tiesà.
Acordou, despenteou os cabelos,Pabudo, ðukavo plaukus,
Tempestades giravam sobre o mundo,Audras sûkuriavo virð svieto,
Das ossadas ergueu a margem,Ið kaulø supylë krantà,
E lançou a magia na escuridão.Þarijà á þidiná sviedë.
Feitiços, feitiços, feitiços...Burtai, burtai, burtai...
Os monstros selvagens romperam o silêncio,Þvërys laukiniai pasibaidë tylos,
A lama caindo se congelou,Krintantis laðas uþðalo,
Transformou-se em sangue no chão,Pavirto á kraujà þolë,
Despertou o tempo dos milagres...Iðauðo stebûklø metas...